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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Sem discernimento

Cuiabano acusado de matar enteado em Portugal fica em silêncio e apresenta laudo psiquiátrico: “impossibilitado”

Foto: Reprodução

Cuiabano acusado de matar enteado em Portugal fica em silêncio e apresenta laudo psiquiátrico: “impossibilitado”
O cuiabano Joaquim Lara Pinto, acusado de assassinar o próprio enteado, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto ano passado a 100 metros de casa, em Lagoa (Portugal ), no ano passado, permaneceu em silêncio durante toda a oitiva, na tarde da última terça-feira (26), na sede da Polícia Federal (PF). A defesa apresentou um laudo psiquiátrico para provar a impossibilidade do cliente em responder as questões.


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Joaquim Lara foi apresentou à Interpol na tarde da última terça-feira (26). Porém, o advogado dele, Raphael Arantes, explicou ao Olhar Direto que ele permaneceu em silêncio durante todo o depoimento: “Foi apresentado um laudo de um médico psiquiatra, que aponta que meu cliente encontra-se impossibilitado de prestar depoimento”.
 
O laudo, que foi protocolado perante ao delegado ontem, aponta que o cuiabano está “sem discernimento”. A defesa ainda ressalta que irá aguardar o andamento processual e lembra que desde o início, Joaquim se apresentou espontaneamente à Polícia Federal: “O único interesse é esclarecer a situação e demonstrar a sua inocência no caso”.
 
Nenhuma outra medida foi imposta ao cuiabano, que foi liberado logo depois da oitiva. Dois homens da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal estão na capital mato-grossense, onde acompanham as ações da Interpol, que é representada no país pela Polícia Federal (PF). Ainda ontem, foi cumprido mandado de busca e apreensão na casa do acusado, localizada no bairro Tijucal.
 
A ação é uma cooperação internacional entre Brasil e Portugal.
 
O caso
 
O cuiabano Joaquim de Lara Pinto é alvo de investigação da Polícia Judiciária (PJ) de Portugal que apura a morte do enteado dele, Rodrigo Lapa, 15 anos, que foi encontrado morto a 100 metros de casa, em Lagoa, após uma semana de desaparecimento. O mato-grossense já tinha as passagens para o Brasil compradas um mês antes da morte do adolescente. Segundo a imprensa local, ele é apontado como o principal suspeito.
 
De acordo com as informações da imprensa local, o adolescente desapareceu no dia 22 de fevereiro de 2016, mesmo dia em que Joaquim retornou ao Brasil. Rodrigo Lapa foi encontrado com as mãos amarradas e uma corda atada ao pescoço. Segundo a mãe do garoto, Célia Barreto, o cuiabano já havia marcado a viagem há um mês.
 
Exames complementares divulgados pela Polícia Judiciária de Portugal apontam que o jovem Rodrigo Lapa, de 15 anos, foi morto por estrangulamento mecânico, provavelmente pelo braço de seu padrasto, o cuiabano Joaquim Lara Pinto. Depois se contradizer em vários depoimentos e alegar que padrasto e enteado tinham uma boa relação, a mãe do adolescente, Célia Lapa, confessou ter presenciado a agressão sofrida por Rodrigo e ouvido seus gritos no dia do assassinato.
 
Após uma discussão, Joaquim teria se escondido e esperado o adolescente sair do quarto para agarrá-lo pelo pescoço e arrastá-lo para a cozinha da casa onde viviam, mantendo-o imobilizado. De acordo com a imprensa portuguesa, a mulher alegou não ter contado isto à polícia antes por medo de que Joaquim fizesse alguma coisa contra ela ou contra a filha que tem com ele, que na época tinha seis meses. Mesmo assim, a mulher teria mantido contato por telefone com o companheiro após o crime.
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