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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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PREOCUPAÇÃO INDIVIDUAL

Maioria na AL não se posiciona sobre prisões de secretários de MT e Botelho enfatiza foco em projetos

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Deputados estaduais de Mato Grosso estão com pauta cheia para votações, em plenário

Deputados estaduais de Mato Grosso estão com pauta cheia para votações, em plenário

Absortos nos próprios problemas que em alguns casos ameaçam o próprio mandato, os deputados estaduais não demonstram disposição em avaliar o cenário que resultou nas prisões de dois secretários de Estado, dois ex-secretários e mais quatro suspeitos de envolvimento na operacionalização de escutas telefônicas clandestinas, na Polícia Militar de Mato Grosso. 

 
Somente o deputado Wagner Ramos (PSDB), que classificou a situação de momento como “muito preocupante”; e a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), que pediu ao desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, para ser convocada a prestar depoimento no caso dos grampos ilegais, fizeram menção à Operação Esdras, na sessão ordinária desta quarta-feira (27), no plenário das Deliberações Renê Barbour.

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O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), não quis se manifestar e lembrou que os parlamentares estão com a pauta lotada, principalmente com projetos de lei, entre os quais a Emenda Constitucional (PEC) do Teto de Gastos, e ainda 13 vetos do governador José Pedro Taques (PSDB) a serem apreciados.

“É praticamente impossível desviar a atenção do processo legislativo, porque há muita coisa para apreciação e votação, nas próximas semanas”, desconversou Botelho, que nos últimos dias tem a preocupação em fazer com que os parlamentares compareçam às sessões plenárias.
 
Desde a homologação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a Assembleia tem enfrentado dificuldade assegurou quorum qualificado, para realizar votações. Existiam 13 vetos, sendo 11 totais e dois parciais,   para serem apreciados matutina desta quarta-feira (27), pela Assembleia Legislativa e apenas um foi votado, com a sessão suspensa por falta de quorum.
 
O único veto total apreciado foi o 21/2017, de autoria do deputado Sebastião Rezende (PSC), que obrigava no Certificado de Registro Veicular (CRV) constar a quilometragem exibida no hodômetro dos veículos automotores. O veto foi mantido.
 
O deputado  Doutor Leonardo Albuquerque (PSD), membro da CCJR,  emitiu parecer oral da comissão em plenário e observou que a proposta possui “vícios de iniciativa” e solicitou para que os colegas em plenário mantivessem o veto total emitido pela CCJR. Depois, Janaína Riva requereu para que a Mesa Diretora fizesse a verificação de quorum, com contagem de deputados presentes em plenário.
 
Com apenas 12 deputados, Eduardo Botelho encerrou a sessão.  Pouco antes, os deputados aprovaram requerimento de autoria de lideranças partidárias que pedem urgência na votação da Mensagem 74/2017, que altera a Lei Complementar 321/2008 que trata do quadro de Plano de Carreira, Cargos e Subsídios dos profissionais técnicos  da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).
 
Estirem presentes na sessão, além de Eduardo Botelho e Janaína Riva, os deputados Valdir Barranco (PT), Wagner Ramos (PSD), Mauro Savi (PSB), Doutor Leonardo Albuquerque (PSD), Oscar Bezerra (PSB), Guilherme Maluf (PSDB), José Domingos Fraga (PSD), Dilmar Dal’Bosco (DEM), Meraldo Figueiredo Sá (PSD), Zeca Viana (PDT),  Pedro Satélite (PSDB), Silvano Amaral (PMDB), Saturnino Masson (PSDB), Allan Kardec (PT), Sebastião Rezende (PSC), Joaquim Baiano Filho (PSDB), Wancley Carvalho (PV), Jajah Neves (PSDB) e Professor Adriano Silva (PSB).
 
Operação Esdras
 
A Operação Esdras foi levada a cabo pela Polícia Judiciária Civil, por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, nesta quarta-feira (27), em Cuiabá e em Várzea Grande, como parte da investigação do suposto esquema de grampos clandestinos no Estado, no quartel do Comando Geral da Polícia Militar.
 
Na operação, foram presos o delegado Rogers Jarbas, de Estado de Segurança Pública; coronel Airton Siqueira Júnior, secretário de Justiça e Direitos Humanos, o coronel da PM Evandro Alexandre Lesco, ex-secretário-chefe da Casa Militar e Helen Christy Carvalho Dias Lesco, sua mulher; o advogado Paulo Zamar Taques, ex-secretário-chefe da Casa Civil; o sargento João Ricardo Soler e empresário José Marilson, dono de postos de revenda de combustíveis.
 
Houve ainda a condução coercitiva do corregedor-geral da PM, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, um dos alvos da Operação Esdras.
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