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Sábado, 27 de julho de 2024

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Preso, coronel é exonerado por Pedro Taques e delegado assume Sejudh

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Preso, coronel é exonerado por Pedro Taques e delegado assume Sejudh
O governador Pedro Taques (PSDB) exonerou o coronel Airton Siqueira do cargo de secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). Em seu lugar entra o delegado Fausto Freitas, que estava comandando o Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção. Os atos foram publicados no Diário Oficial do Estado (DOE), que circula nesta terça-feira (03).


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A exoneração do coronel Airton Siqueira foi a pedido, segundo a publicação. Em seu lugar entra o delegado Fausto Freitas, que deixa o comando do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção, que terá Carlos Corrêa Ribeiro Neto à frente. Antes, Fausto estava respondendo interinamente pelas duas pastas.
 
O Diário Oficial do Estado (DOE) ainda traz a publicação da exoneração do agora ex-secretário da Casa Civil, José Adolpho e a nomeação de Max Russi à frente da pasta. A expectativa é que novas mudanças possam acontecer nos próximos dias, o que está sendo discutido pelo governador Pedro Taques junto a seus aliados.
 
Airton Siqueira Júnior foi preso na Operação Esdras, por determinação do desembargador Orlando de Almeida Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), responsável pelo inquérito que investiga a suposta existência de escutas telefônicas ilegais, operacionalizadas no quartel do Comando Geral da Polícia Militar. Alem de Siqueira Júnior, outros sete suspeitos também foram presos, por ordem de Almeida Perri.
 
A ‘Operação Esdras’ também prendeu o ex-secretário a Casa Militar, coronel PM Evandro Alexandre Ferraz Lesco; sargento PM João Ricardo Soler e o major da PM Michel Ferronato. Outro que teve a prisão preventiva decretada foi o secretário de Segurança Pública (Sesp) e delegado, Rogers Jarbas.
 
Esquema dos Grampos:
 
Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime.
 
A matéria destacou como vítimas a deputada estadual Janaína Riva (PMDB), o advogado José do Patrocínio e o jornalista José Marcondes, conhecido como Muvuca. Eles são apenas alguns dos “monitorados”.
 
O esquema de “arapongagem” já havia vazado na imprensa local após o início da apuração de Fantástico.
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