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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Operação da DRE

"Herdeira do crime", viúva de traficante morava em condomínio de luxo em Cuiabá e fazia ‘consórcio de drogas’

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto/Divulgação

Y.C.M.G, esposa do traficante, Enatel dos Santos Albernaz, 37 anos, conhecido como “Maninho”, morto em novembro de 2015, foi presa na manhã desta quarta-feira (04), no condomínio de luxo Alphaville Cuiabá, durante a ‘Operação Campo Minado’. A acusada ‘herdou’ a rede de tráfico após a morte do marido. Para conseguir os produtos, os bandidos ainda realizavam uma espécie de ‘consórcio’.


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Segundo as investigações da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE), após o assassinato do traficante ‘Maninho’, sua mulher passou a comandar do tráfico de drogas na região do Pedregal, em Cuiabá. “Constatamos não somente o envolvimento da ex-esposa de ‘Maninho’ com o tráfico, mas a existência de uma grande cadeia de traficantes associados para distribuição de entorpecentes”, disse o delegado Frederico Murta, coordenador da operação.
 
A mulher foi presa nesta manhã, em sua residência, localizada no condomínio de luxo Alphaville Cuiabá. Segundo a polícia, ela é uma das vozes fortes do grupo de criminosos, responsável por tomar decisões e articular as transações de grande quantidade de drogas, especialmente, maconha, vinda da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai.
 
“Os criminosos financiavam a aquisição dos entorpecentes e faziam uma logística na aquisição dos materiais, que eram adquiridos em forma de consórcio para baratear o custo e diminuir o risco de apreensões. Algumas pessoas eram responsáveis pelo transporte em um veículo grande e quando chegavam aqui, elas eram distribuídas”, disse o delegado Francisco Murta.
 
Tamanho era o poderio da organização, com diversos ‘soldados’ do tráfico, que até era difícil manter a vigilância para identificação de pontos de comércio de drogas. Mais de 50 bocas de fumo foram catalogadas pela DRE durante a investigação, locais onde também foram feitas prisões e apreensões.
 
O trabalho investigativo ainda levou a apreensão de mais de 2,5 toneladas de drogas, que nem chegaram a vir para Mato Grosso. Elas foram apreendidas no primeiro semestre, em Ponta Porã (MS), dentro de um depósito, pela Polícia de Mato Grosso do Sul, com informações da DRE.
 
A operação denominada “Campo Minado” mobilizou 350 policiais civis, entre delegados, investigadores e escrivães das Diretorias de Metropolitana e Atividades Especiais, para desarticular uma rede de traficantes associados para movimentação de grandes quantidades de droga e abastecimento de bocas de fumo nos três bairros e outros pontos de Cuiabá e Várzea Grande.
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