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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Secid desmente suposto risco de viga na trincheira do Santa Rosa despencar; vistoria feita

Foto: Reprodução

Secid desmente suposto risco de viga na trincheira do Santa Rosa despencar; vistoria feita
A Secretaria de Cidades (Secid) descartou o suposto risco de que uma das vigas da trincheira do Santa Rosa, localizada na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, possa despencar nos veículos que passam na parte de baixo da obra. Uma vistoria técnica foi realizada no local e os engenheiros garantiram a segurança para a população.


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Uma imagem começou a circular pelas redes sociais mostrando uma viga que estaria se desprendendo da parte lateral da trincheira. A mensagem que acompanha a foto "alerta" para o "risco" de uma tragédia acontecer.
 
Porém, a Secretaria de Cidades classificou o fato como boato. “A população cuiabana pode ficar tranquila. Não há riscos de desabamento na trincheira como alardeado em mídias sociais. E a viga que aparece na foto abaixo não está “descolando” e não vai cair”. Acrescenta ainda que a equipe de engenharia da pasta fez uma vistoria in loco e comprovou que não existem indícios de ruptura da estrutura.
 
Com isto, a via segue aberta normalmente para o tráfego de veículos. A empresa Concremax Concreto Engenharia e Saneamento foi a escolhida para concluir as obras da trincheira. A contratação da construtora ocorreu com dispensa de licitação, após a realização de dois processos licitatórios sem interessados e um terceiro fracassado. Ao todo, serão utilizados R$ 4,99 milhões para finalizar o projeto.
 
Com isto, a Concremax irá finalizar os serviços deixados pela construtora anterior e realizar obras complementares de acessibilidade e sinalização, que vão melhorar a trafegabilidade de pedestres e veículos pela via. O prazo de execução fixado para os trabalhos é de 270 dias (nove meses) e 450 dias para vigência do contrato, ou seja, pouco mais de um ano. O custo estimado ficou em R$ 4,99 milhões.
 
Conforme informações da Secretaria Adjunta de Obras da Baixada Cuiabana, o quesito acessibilidade, um dos objetos da obra de conclusão da Santa Rosa, abrange vários tipos de serviços que visam facilitar a travessia no local. Para essa obra estão previstos, por exemplo, a instalação de faixa de pedestre, rampa para cadeirante, piso tátil e plataforma elevada. Também serão instaladas as sinalizações vertical e horizontal.
 
Licitações
 
O primeiro processo licitatório referente à trincheira Santa Rosa foi aberto pela Comissão Permanente de Licitações da Secid em abril de 2017. Porém, não houve interessados e a disputa foi considerada “deserta”.
 
Em junho de 2017, uma nova licitação acabou lançada.  Uma empresa participou do processo, chegou a ser habilitada, no entanto foi desclassificada durante avaliação de planilhas por parte da equipe técnica da Secid, sendo o processo considerado fracassado.
 
A última concorrência ocorreu em agosto de 2017. Também não houve interessados e novamente a licitação foi “deserta”. “Justamente por isso, nos termos do parecer jurídico proferido no processo adminstrativo e com base em fundamentos jurídicos contidos no artigo 24, inciso V da Lei de Licitações (nº 8.666/93) a empresa Concremax pode ser escolhida”, explicou o presidente da Comissão Permanente de Licitações (CPL) da Secid, Validos Augusto Miranda.
 
Projeto
 
A obra da Trincheira do Santa Rosa, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, teve início em março de 2012 e deveria ter sido entregue em março de 2014, dois meses antes do início da Copa do Mundo. Contrato inicial ficou a cargo da construtora a Ster Engenharia, que esteve à frente do empreendimento de março de 2012 a fevereiro de 2013 e executou apenas R$ 4,84 milhões em obra.
 
Após esse intervalo, as obras foram retomadas em abril de 2013. A empresa Camargo Campos assumiu o contrato e permaneceu como responsável até agosto 2016, quando entrou em falência e foi retirada da obra.
 
Até agora, 89,9% dos serviços previstos em contrato foram concluídos. O valor da obra, com aditivos, é de R$ 23,53 milhões. A trincheira em questão tem 520 metros de extensão, entre a rotatória do Centro de Eventos do Pantanal até a proximidade da Procuradoria Fiscal do Município. Pelo local trafegam entre 13 e 15 mil veículos em horário de pico.
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