Familiares de Ana Paula Assunção da Silva, de 28 anos, que foi assassinada a facadas no último dia 13 pelo marido, Abel Cassiano de Assis, de 32, afirmam que agora vivem mais tranquilos após a prisão do assassino. O casal tinha três filhas, que passaram a morar com a avó. A família cobra justiça para que Abel permaneça preso.

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“Quando ele estava solto nós ficávamos mais com medo por causa das crianças. Mas agora que está preso estamos mais tranqüilos sim. Somos uma família que freqüenta a igreja, não desejamos o mal, mas queremos apenas que a justiça seja feita”, disse Flávia, irmã de Ana Paula.

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil, prendeu Abel na última sexta-feira (20), após ele se apresentar na unidade policial com o advogado. Ele foi notificado da ordem de prisão, que já havia sido emitida, e depois interrogado.

“A DHPP ligou e aí ficamos sabendo da prisão. O que a gente espera agora é só que a Justiça seja feita mesmo, que ele reveja o que fez e que fique preso o quanto for necessário”, disse Flávia.

Foi a delegada Juliana Chiquito quem gerenciou a prisão. Ela informou que o preso alegou um surto psicótico e não lembra da morte, mas confessou que houve discussão entre o casal, dizendo ainda que a mulher o ameaçava de morte e o perturbava.

Ele é acusado de matar de sua esposa forma brutal na frente das filhas de 3 e 5 anos e um bebê de seis meses. Em um ataque de fúria, depois de um desentendimento motivado pelo fato da mulher ter descoberto uma traição, o suspeito desferiu um golpe de faca contra a mulher, ainda dentro da casa. A vítima ainda correu, mas foi perseguida pelo marido, que a matou no meio da rua.