Cerca de 15 mulheres estão reunidas em frente ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC), antigo Presídio do Carumbé, cobrando a visitação, que foi paralisada após o início da greve dos servidores penitenciários no último sábado (21). As manifestantes incendiaram pneus na pista e seguram cartazes em protesto. Ações também ocorrem em rodovia no interior do Estado. O Corpo de Bombeiros foi acionado e já se encontra no local para combate do incêndio. Leia mais: Sejudh não foi notificada sobre paralisação de servidores penitenciários
Por volta das 14h de hoje, as 15 mulheres fecharam a rua que dá acesso ao presídio em Cuiabá. No cartaz, as manifestantes dizem “exigimos a lei nº 7210, art. 41”, se referindo à Lei de Execução Penal, no artigo que trata sobre os direitos do preso, entre eles a visitação conjugal, de parentes ou amigos. No entanto, no próprio artigo, é descrito que o direito previsto no inciso X (sobre a visitação conjugal) pode ser suspenso ou restringido mediante ato motivado do diretor do estabelecimento.
De acordo com o Diário de Cáceres, familiares e esposas de detentos da Cadeia Pública de Cáceres fizeram o bloqueio da rodovia BR-070 na tarde deste domingo (22), reivindicando a retomada das visitas aos presos durante a atual paralisação dos agentes penitenciários. O protesto foi iniciado na manhã de domingo, em frente à Cadeia Pública.
O Sindicato dos Servidores Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindspen) decidiu na sexta-feira (20), em uma assembleia, por fazer uma paralisação por tempo indeterminado, por os servidores estarem sem uma proposta de reajuste salarial.
Um ofício circular da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) foi emitido também na sexta-feira (20), dizendo que o Sindspen não notificou a Secretaria sobre a greve. Segundo a Sejudh, a classe profissional deveria ter feito a notificação de greve com no mínimo 72 horas de antecedência, e que caso aconteça alguma tentativa de fuga, risco de desordem, dentre outros, todos os servidores penitenciários deverão ser advertidos quanto a possível responsabilização administrativa.
Atualizada as 16:30
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