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8ª asssinatura

Diego Guimarães assina CPI, alfineta presidente do PP e diz que dinheiro recebido por Emanuel deve ser investigado

31 Out 2017 - 11:01

Da Redação - Ronaldo Pacheco / Da Reportagem Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Diego Guimarães assina CPI, alfineta presidente do PP e diz que dinheiro recebido por Emanuel deve ser investigado
O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da Câmara de Cuiabá, vereador Diego Guimarães (PP), é a oitava assinatura para a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, proposta para investigar o recebimento de dinheiro pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). Ele afirmou que não poderia “fechar os olhos para fatos graves” e defendeu até mesmo a investigação do presidente regional do PP, deputado Ezequiel Ângelo Fonseca, também filmado recebendo dinheiro no gabinete do ex-secretário Sílvio César Correa, na gestão do ex-governador Silval Barbosa.

 
“Uma coisa é acusação sem provas. Outra coisa são provas! Os vídeos veiculados no Jornal Nacional no dia 24 de agosto são vídeos muito graves. Não estou dizendo que aquele era dinheiro de corrupção, mas a verdade tem que ser trazida para a população”, afirmou ele nesta manhã, 31, para a reportagem do Olhar Direto
 
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Diego Guimarães observou que assinou o requerimento da CPI do Paletó por considerar que “é um meio cabível de se apurar fatos. Ninguém está fazendo pré-julgamento do prefeito Emanuel Pinheiro. Mas nós necessitamos, sim, de esclarecimentos”. Ele lembrou que passou  90 dias de licença sem remuneração para tratar de assuntos pessoais e que foi cobrado por onde passou.
 
“As pessoas exigem esclarecimentos. Eu não me dei por convencido pelas notas públicas trazidas pelo prefeito. Creio sim que a medida cabível é a instalação da CPI”, argumentou o presidente da CCJ-R da Câmara Municipal.
 
Diego Guimarães ponderou que causou estranheza o vídeo dos ex-secretários Sílvio César Correa, o delator; e Allan Zanatta, o delatado, sequer ter sido questionado, no plenário das deliberações do Palácio Pascoal Moreira Cabral.
 
“Estive de fora da Câmara observando tudo o que se passou nos últimos meses. E um fato que passou despercebido. Nós tivemos busca e apreensão da Polícia Federal, na residência do prefeito Emanuel Pinheiro, onde foi encontrado um vídeo com áudio entre um delator Sílvio Cesar Corrêa e um delatado Allan Zanatta. Vídeo comprometedor que trata sobre um caso de investigação no Supremo Tribunal Federal [STF]”, avaliou o parlamentar do PP.
 
Para Guimarães, os questionamentos surgidos são normais e necessitam de respostas urgentes de Emanuel. “E aí vêm alguns questionamentos: porque o prefeito Emanuel não levou esse vídeo para as autoridades competentes? Nós, enquanto, agentes políticos, temos essa responsabilidade: de agir com probidade, de agir com honestidade, de agir com clareza e com transparência em tudo aquilo que nos é trazido”, citou ele.
 
As perguntas estão no ar e necessitam de respostas, na avaliação de Guimarães. “Porque os vídeos estavam na casa do prefeito? Se tinha conhecimento dos fatos, porque não levou para as autoridades competentes [PF e STF]? Agora temos informações da grande mídia de que naquele áudio pode ter alguma trucagem; não estou afirmando que [Emanuel Pinheiro] tem que ser responsabilizado por conta disso, mas que precisa ser esclarecido, sim precisa!”, emendou o vereador do Partido Progressista.
 
Os dois principais líderes do PP de Mato Grosso constam na delação premiada de silval Barbosa, homologada pelo STF: Ezequiel Fonseca e o ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blario Maggi. “Não tenho dificuldade nenhuma. Quem nos concedeu o mandato foi o PP na nossa composição de chapa, mas com voto da população cuiabana. Enquanto vereador, não posso agir fechando os olhos para fatos graves, como o que estão sendo veiculados na grande mídia, na delação monstruosa do ex-governador Silval Barbosa”, complementou Diego Guimarães.  
 
“Não tenho dificuldade nenhuma, embora seja do PP. O partido autorizou manifestar da forma que entender melhor. O Regimento Interno determina que são necessárias nove assinaturas – nós temos oito. Assinei o requerimento da CPI. Respeitando sempre os demais vereadores que entendem que não é o meio cabível a instalação de uma CPI”, complementou.
 
Antes de Diego Guimarães, já tinham assinado a CPI os vereadores Marcelo Bussiki (PSB), autor do requerimento; Felipe Wellaton (PV), Abílio Júnior (PSC), Joelson Amaral (PSC), Dilemário Alencar (PROS) e Gilberto Figueiredo (PSB) e Eliseu Nascimento (PSDC).
 
Desde o início, os aliados de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) trabalham na Câmara Municipal para "enterrar" a proposta de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o chefe do Poder Executivo da Capital por quebra de decoro. Seriam necessárias nove assinaturas para a instalação da comissão e apenas seis vereadores foram favoráveis à medida. 
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