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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Estratégia de Taques é manter grupão unificado para 2018 com Maggi, Jayme, Fávaro e Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Pedro Taques em diálogo com Jaime Campos: manutenção de unidade do grupo é vista como essencial

Pedro Taques em diálogo com Jaime Campos: manutenção de unidade do grupo é vista como essencial

Embora assegure repetidas vezes que o foco esteja na administração, o governador José Pedro Taques (PSDB) guardou o binóculo e passou a olhar para 2018 com maior proximidade e redobrada atenção.  E o seu foco é manter ao máximo os aliados com os quais chegou ao Palácio Paiaguás, em outubro de 2014, quando conquistou 58% dos votos válidos, selando o pleito no primeiro turno.

 
PSDB, PP, DEM, PSD e PSC para a maioria absoluta dos eleitores não passam de simples siglas. Ou no máximo são reconhecidas como agremiações partidárias, sem que muitos sabiam sequer quais políticos lideram.

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Contudo, quando se trata de aliança para a disputa eleitoral, as siglas trazem nomes. E Taques sabe muito bem disso.
 
O PSDB, além do próprio governador, traz o deputado federal Nilson Leitão, quatro deputados estaduais, 23 prefeitos e centenas de vereadores. O PP traz ninguém menos que o ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi, com dezenas de prefeitos e parcela considerável do agronegócio.
 
Em caso de coligação, o PSD traz o vice-governador Carlos Fávaro e seis deputados estaduais, além de dezenas de prefeitos e centenas de vereadores. Oriundo do agronegócio, ele possui forte influência sobre parcela considerável do segmento. Fávaro trabalhou para o PSD crescer e colheu os primeiros frutos, em 2016.
 
E o que dizer do DEM? Os Democratas têm o comando do ex-governador Jayme Campos e do deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, presidente da Executiva Regional, mas está recebendo os egressos do PSB: o ex-prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá; deputados federais Adilton Sachetti e Fábio Garcia; deputados estaduais Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa; Max Russi, Mauro Savi e Professor Adriano Silva.
 
Dos pesos-pesados de 2014, somente o PSB, agora sob o comando do deputado federal Valtenir Pereira, aparentemente não tem volta para o grupo do governador. Os demais gigantes sempre estão próximos de Pedro Taques, mesmo que eventualmente façam críticas pontuais ao governo, como já ocorreu com o presidente do PP, deputado federal Ezequiel Ângelo Fonseca.
 
Recentemente, Ezequiel Fonseca avisou que o PP não deseja ser um mero coadjuvante no pleito de 2018 e que dispõe de ótimas chapas para disputar as eleições proporcionais. Isso confiando obviamente na candidatura à reeleição de Blairo Maggi.
 


A reconstrução deste palanque vem sendo trabalhada há tempos e ficou mais evidente quando o deputado Max Russi assumiu o comando da Casa Civil. Foi ele quem conduziu, por exemplo, as conversações para a liberação de R$ 126 milhões de emendas para o Estado, sendo R$ 100 milhões para o custeio da saúde.
 
E Max Russi  deu um viés mais político e maior visibilidade para a pasta que tem a responsabilidade ímpar de dialogar com os aliados, na Casa Civil.
 
Quando é fechada a aliança, então, as siglas são substituídas por nomes: Maggi, Jayme, Mendes, Fávaro, Mendes, Sachetti, Botelho e os demais deixam de serem legendas e assumem o papel de cabos eleitorais, capazes de decidir pleitos para determinado candidato.
 
Sabendo disso Taques tem ampliado o diálogo com Jayme, Botelho, Maggi e outros. Ele sabe que o grupão unificado lhe assegura condições ideais de reeleição. Se o grupo de governador rachar, o pleito pode se tornar uma incógnita ou mesmo uma autêntica loteria. Pedro Taques conhece sobejamente o tabuleiro político e sabe quais pedras necessita mexer, de forma que lhe garanta condições de dar xeque-mate.
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