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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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2018 chegou

Leitão vê governador cada vez mais isolado e potencial adversário surgindo da própria base

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Leitão vê governador cada vez mais isolado e potencial adversário surgindo da própria base
Num cenário em que o governo enfrenta grande dificuldades para fazer o mínimo, como pagar salário, e em que a oposição ainda patina para encontrar um nome com potencial para deslanchar, a maior ameaça à reeleição do governador Pedro Taques (PSDB) está na base aliada. A leitura é do deputado federal Nilson Leitão (PSDB), ex-presidente estadual do partido, que desde que entregou o cargo se viu livre da obrigação de defender de maneira intransigente a gestão do tucano em Mato Grosso. 


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Para ele, o governo passa por um momento de crescente isolamento. "Com certeza a reeleição do Pedro Taques não vai ser fácil em 2018. Diante disso, os partidos estão se  unificando. O PP que foi aliado de primeira hora, tanto que o Fávaro se elegeu pelo PP, o Blairo Maggi não saiu, mas o Ezequiel Fonseca saiu como presidente. O Adilton Sachetti, mesmo antes do acontecimento do PSB, o Adilton saiu do governo, começou a fazer críticas ao governo. José Medeiros, suplente do Pedro, saiu... Então foi saindo um a um da bancada federal. Da bancada estadual eu percebo que tem que haver um recomeço bem forte", avaliou. 

Leitão enxerga que até os aliados mais próximos, como o DEM, têm se afastado. "Não vai participando mais, não vai tendo aquela relação que tinha antes. Tem a relação de respeito, mas não tem a relação política", declarou. "Eu acho que o candidato que faz frente ao Pedro Taques é alguém do grupo dos 14 [partidos] que apoiaram ele em 2014", completa. 

O deputado federal afirma não ter um único motivo para o atual momento político do governo. "É uma soma, ninguém erra por uma coisa só e ninguém acerta por uma coisa só no governo. Você tem uma soma de fatores. Não fez a reforma que devia ter feito, não se preocupou com a gestão como deveria". De acordo com ele, o governo, principalmente primeiro e segundo ano, não deve buscar aplausos, deve buscar cortar e fazer as reformas necessárias. 

Leitão nunca escondeu a vontade de disputar uma vaga ao Senado em 2018. O problema é que é praticamente impossível o PSDB ter um candidato ao governo e outro ao senado em uma chapa forte, que abarque todos os aliados da atual gestão. O deputado afirma que manifestou seu desejo ao próprio Taques antes de o governador trocar o PDT pela atual legenda.

Agora, Leitão defende que a definição seja feita ano que vem pelo PSDB somente a partir de março. Hoje nós temos um cenário, o governador com a situação de uma relação difícil com a maioria dos partidos, com dificuldades, e isso não é segredo pra ninguém. Para reaver isso, precisa de ter os agentes políticos, o presidente do PSDB vai ter um trabalho enorme para reunificar o mesmo grupo que o apoiou em 2014. Ele vai ter um trabalho dificílimo", opina.
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