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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Babilônia

Chefe do tráfico lucrava R$ 5 mil por mês com ‘aluguel’ de bocas de fumo em Cuiabá

Foto: Reprodução

Chefe do tráfico lucrava R$ 5 mil por mês com ‘aluguel’ de bocas de fumo em Cuiabá
Ronaldo Nonato, conhecido por “Gordão”, é um dos presos na ‘Operação Babilônia’, deflagrada nesta terça-feira (12), em Cuiabá, pela Polícia Judiciária Civil por meio de investigações da Delegacia Especializada de Entorpecentes (DRE). Ele é apontado como um dos líderes da associação criminosa desmantelada nesta ação. Considerado um dos chefes do tráfico, ele lucrava R$ 5 mil por mês só com o aluguel das bocas de fumo em Cuiabá.


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O grupo comandava mais de 50 bocas de fumo em três principais bairros da Capital: Pedra 90, Tijucal e Osmar Cabral. ‘Gordão’ tem grande poder de influência sobre os demais traficantes, considerados menores. Ele integra uma facção criminosa, que atua de dentro de presídios, sendo responsável pelo cadastramento das 'biqueiras', também conhecidas por bocas de fumo no bairro.
 
O criminoso cobrava R$ 100 para que a boca de fumo se mantivesse em funcionamento. Em sua casa, os policiais encontraram listas em papel com nome dos pontos de drogas e também mais de R$ 5 mil, do comércio de entorpecentes.
 
“Havia uma arrecadação de dinheiro para que a boca de fumo pudesse funcionar. E para isso cobravam um pagamento mensal de 100 reais por boca de fumo. Identificamos aproximadamente 50 bocas de fumo. Um dos desses documentos foi apreendido na casa do principal líder, o Ronaldo. Ele que fazia essa cobrava. Sobre movimentação de valores, quantidade de drogas isso será analisado ainda”, disse o delegado Rodrigo Azem.
 
A investigação foi iniciada há 7 meses com denúncias apuradas pela Núcleo de Inteligência da Delegacia de Entorpecentes, que evoluíram para apreensões de drogas, prisões de traficantes e detenções de usuários, originando 15 procedimentos (inquéritos e termos circunstanciados de ocorrências) na Delegacia.
 
Conforme o delegado, Rodrigo Azem, o trabalho investigativo e operacional identificou a existência de membros que desempenham funções específicas, sinalizando que são parte de uma ramificação que atua fortemente no mundo do crime. O comércio de drogas objetiva angariar lucros, meio de vida para sobrevivência de traficantes, que com a venda de drogas fomentam diversos crimes como roubos, furtos e homicídios. 
 
Para a operação foram empregados 260 policiais civis divididos em equipes com delegados, investigadores e escrivães, lotadas em unidades das Regionais de Cuiabá e Várzea Grande, e também delegacias da Diretoria de Atividades Especiais.
 
O delegado Marcelo Muniz Miranda classificou os traficantes, investigados na operação “Babilônia”, de médio porte porque trabalham no tráfico doméstico, aquele também conhecido por “formiguinha”, em razão de movimentar pouca quantidade de drogas, mas de forma intensa.
 
Babilônia
 
A operação cumpriu 24 mandados de prisão preventiva e 58 buscas e apreensão domiciliar,  totalizando 82 ordens judiciais expedidas pelas 13ª e 9ª Varas Criminais de Cuiabá. Todos responderão por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Sete dos envolvidos também foram autuados em flagrantes por tráfico de drogas, posse irregular de arma e munições.
 
Na ação, que mobilizou 260 policiais civis, foram presos 27 traficantes, dos quais três foram flagrados com entorpecentes em suas casas e outros 24 foram notificados da ordem de prisão. As prisões ocorreram em Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis
 
Dois traficantes, que são moradores de Cuiabá, foram encontrados em Rondonópolis. Eles estavam comercializando drogas na cidade e foram presos em flagrante, além de terem os mandados de prisão cumpridos.
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