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Quarta-feira, 14 de agosto de 2024

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Obra para acabar com alagamentos no viaduto da UFMT tem economia de 30% e terminará 3 meses antes

Foto: Rafaella Zanol/Secid

Obra para acabar com alagamentos no viaduto da UFMT tem economia de 30% e terminará 3 meses antes
A obra de drenagem da avenida Fernando Corrêa da Costa, projetada para colocar fim aos alagamentos ao longo da via e principalmente na região do viaduto da UFMT, terá uma economia de 30% no valor e deverá ser entregue três meses antes do previsto. Tudo isso graças a um levantamento técnico da área promovido por técnicos da Secretaria de Cidades (Secid). O projeto foi debatido na última quarta-feira (13) em reunião entre o gestor da pasta, Wilson Santos (PSDB) e empresários.


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Segundo Wilson Santos, a economia e agilidade da obra foi possível devido a levantamento técnico da área promovido por técnicos da Secid, que apontou muitos itens previstos no projeto realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não seriam necessários, pois já existiam na região e não precisariam ser refeitos. “Nós submetemos o projeto a várias avaliações e por isso que a obra andou porque não tivemos problemas neste quesito”, acrescentou.
 
O empresário Luis Carlos Richter, representante da empresa construtora, por sua vez, complementou que a empresa concordou com os apontamentos da fiscalização da Secid que mostrou a necessidade de redução dos elementos executados na obra, por já estarem contemplados nas vias e bairros. “Aquela região que liga o shopping a um supermercado, que estava previsto de realização também de drenagem, há pouco tempo foi feito uma rede de esgoto ali e não seria preciso refazer”, ponderou.
 
Wilson ainda explicou que a obra será entregue três meses antes do previsto e terá uma economia de 30% no seu custo final, ficando orçada em cerca de R$ 4 milhões. Ele ainda ressaltou que mesmo antes do término dos serviços já é possível notar que a avenida não tem mais pontos de alagamento, referindo-se às verificações feitas durante as últimas chuvas registradas na capital.
 
Na ocasião, o secretário adjunto de Políticas Urbanas, Nelson Esteves, repassou aos presentes a questões técnicas da obra e ressaltou que a drenagem terá longa duração, pois os tubos utilizados na rede são de materiais derivados do petróleo e podem ter vida útil de até 70 anos, os chamados PEAD (Tubos de Polietileno de Alta Densidade). “Essa é uma tecnologia nova para Mato Grosso, mas que está presente no mundo inteiro, e nos possibilitou terminar a obra em três meses e originalmente se previam seis meses de trabalho. São tubos de seis metros que pesam cerca de 300 quilos e substituem os tubos de concreto, projetados inicialmente”, esclareceu ele.
 
O superintendente do Shopping Três Américas, João Gonçalves, se disse bastante satisfeito com o resultado da obra antes mesmo de acabada. “Os transtornos nessa região vinham sendo enormes. A gente vem há algum tempo sofrendo com problemas de interrupções de trânsito e tudo mais. Os moradores da região, os comerciantes somos muito impactados com os alagamentos na Fernando Corrêa. É uma obra que era para ser feita com urgência e chegou em uma hora ótima, que é de final de ano, Natal. Então espero que tenham resolvido o problema de alagamento da região”, destacou ele, dizendo que nas primeiras chuvas a obra já passou no teste.
 
A obra
 
A obra de drenagem da Avenida Fernando Corrêa prevê o fim de alagamentos na região do Viaduto da UFMT. O custo total, inicialmente previsto, seria R$ 5,85 milhões, oriundos do Governo de Mato Grosso. Porém, ao final com a agilização dos trabalhos esse montante deve cair para algo em torno de R$ 4 milhões, segundo previsão do secretário Wilson Santos. “Essa é uma obra que teve duas economias: uma 50% do tempo, de seis meses estamos fazendo a obra em três meses e a outra de dinheiro. O governador Pedro Taques cobra diariamente essa obra porque sabe o quanto a população sofre quando ocorrem os alagamentos”, concluiu.
 
O projeto de drenagem em execução é de autoria da Universidade Federal de Mato Grosso e a execução está a cargo da empresa Conenge Construção Civil, que venceu a licitação realizada pela Secid-MT. 
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