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Terça-feira, 14 de maio de 2024

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CPI do Paletó começa a ouvir testemunhas sobre possível quebra de decoro de Emanuel Pinheiro

Foto: Reprodução

Emanuel Pinheiro enche os bolsos de dinheiro em vídeo entregue por Silval Barbosa

Emanuel Pinheiro enche os bolsos de dinheiro em vídeo entregue por Silval Barbosa

As oitivas da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga suposta quebra de decoro cometida pelo prefeito Emanuel Pinheiro (PSDB) vão começar nesta semana, na Câmara Municipal de Cuiabá. Neste mês, quatro pessoas, incluindo o ex-governador Silval Barbosa, serão ouvidas pelos vereadores.


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O primeiro convocado a ser ouvido será o servidor da Assembleia Legislativa Valdecir Cardoso de Almeida. Segundo a delação do ex-chefe de gabinete de Barbosa, Silvio César Correa Araujo, Valdecir foi o responsável por instalar a câmera que filmou os parlamentares, incluindo Emanuel Pinheiro recebendo dinheiro de propina.

Os vídeos que foram feitos no gabinete de Silvio César foram anexados à sua delação premiada e foram divulgados na imprensa nacional no mês de agosto do ano passado. O prefeito Emanuel Pinheiro nega que o dinheiro recebido por ele seja de propina.

O segundo depoimento na Câmara será do próprio Silvio César, no dia 16 de fevereiro. Também serão ouvidos o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Alan Zanatta no dia 21 e Silval Barbosa no dia 23.

O ex-governador condenado a 13 anos e que cumpre prisão domiciliar revelou em janeiro que foi convocado pelos vereadores e que irá comparecer à Câmara para reafirmar tudo que disse em sua delação premiada.

Já o prefeito Emanuel Pinheiro, que não pode ser convocado deve ser convidado para ir prestar esclarecimentos no mês de março. Em entrevistas ele tem declarado estar avaliando se irá aceitar o convite dos vereadores e que pretende esclarecer a acusação na justiça.

A investigação, que ficou conhecida como ‘CPI do Paletó’, em referência à grande quantidade de dinheiro que o prefeito colocou em seu paletó, foi instaurada no mês de novembro em meio a muita polêmica.

O requerimento foi feito no mês de agosto de 2017 pelo vereador Marcelo Bussiki (PSB), que após conseguir as nove assinaturas necessárias, depois de 70 dias, foi surpreendido com as assinaturas de 12 parlamentares da base aliada do prefeito.

Bussiki preside a CPI que tem o tucano Adevair Cabral (PSDB) como relator e Mário Nadaf (PV) como membro.    
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