A pregação de desobediência civil os senadores petistas Lindbergh Farias (RJ) e Gleisi Hoffmann (PT) levou o senador mato-grossense José Medeiros (Podemos) protocolizou representação contra os colegas, no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, cobrando investigação e punição.  Lindbergh e Gleisi seguiram orientação do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva para insuflarem atos de violência e defenderem a quebra da via institucional.

Medeiros observou que, ao criticarem a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Lindbergh e Gleisi “jogaram para a galera de forma perigosa". Ele classificou de inaceitável a atuação dos colegas, advertindo que discursos semelhantes de apoio à desobediência civil resultaram em atos de violência.

Leia Mais:
- Movimento comunitário de MT perde Jurandi Vieira, fundador de bairros da região norte de Cuiabá
 
- Medeiros compara Temer a Tite e diz que governo é um fracasso político e sucesso econômico

Medeiros negou que levar a questão ao Conselho de Ética seria uma tentativa de cercear a atividade parlamentar. No seu entendimento, nenhum partido detém o “condão da verdade” e todos devem responder pelos seus atos.

“Quando vieram me dizer: 'Olha, mas desobediência civil é estilo Gandhi', eu falei: tudo bem. Então, pegue as imagens de Gandhi e compare às do senador Lindbergh e da senadora Gleisi quando eles fizeram esse pronunciamento”, denunciou o senador mato-grossense do Podemos.
 
Desde que se desvencilhou do grupo do vice-governador Carlos Fávaro, no ano passado, José Medeiros tem procurado ocupar espaço gratuito na mídia por formas diversificadas, inclusive nas redes sociais. Por conta disso, se tornou um 'senador midiático', como dizem os seus colegas da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional.