O delegado plantonista da 2ª Delegacia do Carumbé, em Cuiabá, indiciou o empresário Stênio Ricci, 39 anos, por crimes de lesão corporal e ainda por embriaguez ao volante. Ele também irá responder judicialmente por ter desrespeitado o artigo 174 do Código Brasileiro de Trânsito (CBT) e promover em via pública competição (racha), infração gravíssima que acarreta na suspensão da Carteira Nacional de Habilitação.

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Já o colega dele, Piero Vicenzo Parini Júnior, 28 anos, vai responder judicialmente por crimes de embriguez e promoção de competição em via. A informação foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil durante a tarde de hoje. Ambos estavam dirigindo veículos modelo Corolla (um prata e outro branco).

Os dois foram detidos em flagrante na manhã de hoje, 24,  após um acidente no cruzamento das avenidas  Tenente-Coronel Duarte e XV de Novembro, que resultou no atropelamento de  três mulheres que aguardavam transporte público.  Stênio era o condutor do Corolla (prata) que atingiu as vítimas. 

Ainda conforme a assessoria, os dois homens serão submetidos a audiência de custódia somente no domingo, 25, na capital. Indiciados, os dois foram encaminhados para o sistema penitenciário.  Conforme a polícia, o inquérito será remetido ao delegado Cristhian Cabral, titular da Delegacia Especializada em Delitos de Trânsito (Deletran) para oitivas de testemunhas.

Na manhã de hoje, a reportagem do Olhar Direto esteve no Instituto Médico Legal (IML) para onde ambos foram encaminhados para exame de alcoolemia e de corpo delito,  onde conversou com Sonio Taborelli (advogado de Stênio) que preferiu não comentar o caso. Já o advogado de Piero, Rodrigo Marinho, foi procurado pela reportagem e declarou que iria se inteirar do caso para se manifestar. Procurado durante a tarde,  ele declarou que estava acompanhando um cliente. 

Em decorrência do atropelamento ficaram Mariana da Costa Gil, 21 anos, Celina Rosa da Silva, de 76 anos e Neide Miralha, de 66 anos.As três mulheres foram socorridas por equipes do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e Celina foi submetida a intervenção cirúrgica por ter sofrido fraturas nas pernas. De acordo com a Deletran, Mariana já foi liberada da unidade hospitalar com escoriações.