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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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​arrolado por cabo

“Tenho direito a ampla defesa e ao contraditório”, diz Taques sobre depoimento da Grampolândia

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

“Tenho direito a ampla defesa e ao contraditório”, diz Taques sobre depoimento da Grampolândia
O governador Pedro Taques (PSDB) comentou brevemente na tarde desta quarta-feira (28) o fato de ter sido arrolado como testemunha de defesa do cabo Gerson Corrêa, preso por envolvimento no esquema de grampos ilegais operados por policiais militares em Mato Grosso.


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Taques, que poderá escolher a data de seu depoimento, afirmou que recebeu ofício sobre o assunto nesta tarde e já o encaminhou para seu advogado. “Apesar de eu ser político e ser governador, eu tenho direito a ampla defesa e ao contraditório”, afirmou Taques, em entrevista concedida no Palácio Paiaguás sobre o leilão da concessão de rodovias estaduais.

A defesa de Gerson Corrêa Júnior solicitou que além de Taques o juiz Murilo Mesquita, da 11ª Vara, colha testemunhos do chefe do Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Marcos Bulhões e o ex-chefe, Marco Aurélio de Castro. Ainda, delegados e promotores de justiça.
 
Gerson Corrêa Junior responde a esta ação penal junto aos seus superiores, os coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Alexandre Lesco, Ronelson Barros e Januário Batista. Segundo o Ministério Público Estadual (MPE) que patrocina a acusação por meio do promotor Allan do Ó, os cinco militares teriam liderado um verdadeiro esquema criminoso de interceptações clandestinas em Mato Grosso, contra políticos, jornalistas e advogados.

Foram arrolados ainda os delegados da Policia Judiciária Civil (PJC) Flávio Stringuetta, Rogers Jarbas, Ana Cristina Feldner, Alana Cardoso e Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino e os advogados Fabio Galindo Silvestre e Paulo Taques. Do meio militar, serão arrolados o major da PM, Lucélio Ferreira Martins Faria França, os coronéis Antônio Ribeiro Leite e Airton Siqueira Júnior.

Contexto:

A operação responsável por revelar o esquema de interceptações ilegais na PM chama-se "Esdras" e foi desencadeada em 27 de setembro de 2017, com base no depoimento prestado pelo tenente coronel da Policia Militar José Henrique Costa Soares, revelou um verdadeiro esquema criminoso para frear as investigações sobre interceptações ilegais e afastar o desembargador.

Conforme os autos, em depoimentos prestados por Soares, “descortinou-se um sórdido e inescrupuloso plano” no intuito de interferir nas investigações policiais e macular a reputação do desembargador Orlando Perri em todos os inquéritos instaurados.

Segundo o processo, Costa Soares foi convocado para atuar como escrivão no inquérito do caso grampos. Logo da convocação, a suposta organização criminosa teria buscado sua cooptação.

Seria tarefa do tenente coronel a juntada de informações sobre Perri para provocar a suspeição do magistrado. 

Reportagem do programa "Fantástico", da Rede Globo, revelou na noite de 14 de maio que a Polícia Militar em Mato Grosso “grampeou” de maneira irregular uma lista de pessoas que não eram investigadas por crime. (Com Paulo Victor Fanaia). 
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