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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Moradora de Cuiabá encontra macaco morto em frente a residência e teme febre amarela

Foto: Reprodução

Moradora de Cuiabá encontra macaco morto em frente a residência e teme febre amarela
A moradora de Cuiabá Daniele de Jesus encontrou um macaco morto, no último sábado (3), na calçada em frente à sua residência, no bairro Jardim Comodoro. Temendo febre amarela, ela acionou o Centro de Zoonoses para recolhimento, mas o macaco não foi recolhido. 


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Neste ano, 17 macacos foram encontrados mortos com suspeita de febre amarela em Cuiabá

Segundo o relato da mulher, o animal foi encontrado pela manhã, quando saia para trabalhar. Daniele disse que ao observar o animal, por várias vezes ligou no Centro de Zoonoses, mas não foi atendida.
 
Então ela resolveu ligar no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), e foi informada que o recolhimento só poderia ser feito de segunda-feira a sexta.
 
Após alguns minutos, ela diz que recebeu uma ligação do Ciosp, na qual foi informada que a mesma poderia recolher o animal.
 
“Recebi uma ligação do Ciosp informando que nessa situação o morador poderia recolher e dar um fim, mas o indaguei dos riscos e até mesmo da suspeita de febre amarela,  este por sua vez ficou de verificar novamente e retornar o contato”.
 
A moradora disse que somente após uma pesquisa na rede social, encontrou o contato de alguém do Centro de Zoonoses, que fez a solicitação de recolhimento. A moradora teme a febre amarela, já que esta é a primeira vez que ela encontra um macaco morto na região.
 
Somente nos dois primeiros meses deste ano, 17 macacos foram encontrados mortos, na capital. Eles foram recolhidos e enviados para análise, sob suspeita de febre amarela, em um laboratório no Pará.
 
No ano passado, de março a dezembro, foram removidos 35 macacos sob suspeita, dos quais três tiveram a confirmação de morte por febre amarela. Um foi recolhido na região do Centro Político Administrativo, um próximo ao Cinturão Verde e outro no Sucuri.
 
A gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), Moema Blatt, fez um apelo  a população e pediu que a população não mate os animais, pois é por meio deles que é possível saber se o vírus está em circulação na região. O grande “vilão” da história é o Aedes aegypti, que além de transmitir febre amarela em área urbana, transmite dengue, zika e chikungunya.
 
“Cuiabá, assim como o estado de Mato Grosso, é considerada como área de risco de febre amarela, sendo classificada como área de recomendação de vacinação em rotina, motivo pelo qual a maior parte das pessoas é vacinada. Lembrando que, por diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), estabelecida em 2013, uma única dose da vacina em qualquer fase da vida é suficiente para imunizar”.

Outro lado
 
Sobre o recolhimento, a Secretária Municipal de Saúde (SMS), disse que uma plantonista foi ao local, e a casa estava fechada. Foram feitas buscas no entorno, e alguns moradores até levantaram a hipótese dos cachorros terem pego o animal. Já nesta segunda-feira, um veterinário voltou e encontrou a moradora, que afirmou não ter mais visto o macaco.
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