O resultado do exame de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) da advogada Taise Bertoncello, 24 anos, que morreu no último sábado (17), apontou causa indeterminada. Taise participava de uma corrida noturna, nas proximidades do Parque das Águas, quando passou mal e não resistiu.
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A princípio, segundo a organização do evento, a suspeita é de que a advogada tenha sofrido um infarto. Mas como o resultado do exame de necropsia apontou causa indeterminada, foram feitos exames complementares como toxicológico, que devem sair em até 30 dias.
Diante do ocorrido, o Conselho Regional de Educação Física da 17ª Região do Estado de Mato Grosso (CREF17\MT) fez um alerta sobre os perigos da atividade física sem orientação profissional qualificada.
"O que acontece hoje é que muitas pessoas não buscam um profissional qualificado, formado na área e acabam sendo orientadas por profissionais "piratas", sem nenhum preparo para desenvolver tal atividade, além da faculdade chamada internet", alerta o presidente do CREF17/MT, Carlos Alberto Eilert.
O presidente também explica que a prática de exercícios físicos é recomendada para todas as pessoas que desejam manter uma vida saudável, além de que ela ajuda a prevenir doenças ou a amenizar sintomas. Mas caso não seja praticada da maneira correta e orientada, a atividade física pode se tornar prejudicial à saúde.
Segundo Eilert, essa situação é motivo de muita preocupação para o Conselho. "Se as pessoas tivessem noção do perigo em que estão colocando sua saúde, com certeza, não cairiam nesse conto".
Sobre a morte da advogada, o Conselho ainda fez inúmeras indagações. "Quem a estava orientando? Será que era alguém capacitado ou algum desses profissionais piratas? Ela tinha algum problema de saúde? Ela podia praticar tal atividade? São perguntas que temos que esclarecer e que iremos atrás de respostas", disse o presidente.
Entenda o caso
A advogada Taíse sofreu um mal súbito na noite deste sábado (17), enquanto participava da corrida de rua Cuiabá Night Run, nas proximidades do Parque das Águas, na Capital. A jovem, que é assessora jurídica da Prefeitura de Cuiabá, chegou a ser socorrida, mas não resistiu e faleceu a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro.
Em nota, a organização do evento lamentou o ocorrido e afirmou que todos os procedimentos de socorro à vítima foram prestados e que a morte da advogada foi uma fatalidade.
Leia a íntegra da nota do MT Fit Run:
Hoje infelizmente no decorrer de nossa prova uma jovem atleta teve um mal súbito (informação médica preliminar). Ela foi prontamente atendida pela equipe de socorro, foi encaminhada à UPA, mas já chegou sem vida. Lamentamos profundamente o ocorrido. Todas as procedimentos necessários em relação à organização haviam sido providenciados (ambulância, seguro). A morte súbita é fatalidade que pode ocorrer a qualquer tempo e local. Nos colocamos à disposição da família em solidariedade.
Que Deus conforte a família.
Valdecarlos Santos
MT FIT RUN
