A presidente da Federação das Santas Casas e dos Hospitais Filantrópicos do Estado de Mato Grosso (FehosMT), Elizabeth Meurer, afirmou que devem entrar em greve na próxima quinta-feira (22) caso a Secretaria de Estado de Saúde (SES) não apresente nenhuma proposta com relação às duas portarias da pasta, do ano passado, que reduzem o valor do repasse por leito ao hospital e estende o período para que os pagamentos sejam efetuados.

A paralisação deveria ter ocorrido nesta segunda-feira (19), mas em uma reunião na sexta (16) decidiram adiar até o meio desta semana.

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“Fomos chamados para uma conversa na sexta-feira, nós entraríamos em greve na segunda-feira, aí eles propuseram uma nova reunião na quarta-feira, e era alguma sinalização que podem nos atender, então nós resolvemos aguardar até quarta-feira e aí vamos ver qual é a proposta, se nada for atendido a greve começa na quinta-feira”, disse a Dra. Elizabeth.

A paralisação do atendimento nas UTIs seria iniciada no dia 19 por duas razões. A primeira é por causa da redução do valor que o Estado pagava pelas UTIs, de R$ 1.500/leito/dia para R$ 1200/leito/dia. O outro motivo seria por causa de uma outra portaria da SES, que aumenta a periodicidade dos pagamentos feitos pela secretaria, de 30 para 90 dias, segundo a Fehos-MT.

No entanto, a SES solicitou uma reunião com a Fehos-MT na sexta-feira (16) e lá foram apresentadas as reivindicações. O Estado pediu que uma nova reunião fosse realizada nesta quarta-feira (21), para que pudessem elaborar as propostas.

Nestes últimos dias o atendimento na UTI continuou sendo oferecido normalmente, porém Elizabeth disse que dependendo do que for apresentado na reunião de amanhã, o serviço deve ser paralisado já no dia seguinte.

A Secretaria de Estado de Saúde afirmou que deve se posicionar apenas depois do que for decidido na reunião, que deve acontecer às 14h desta quarta-feira (21) na sede da SES.