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Terça-feira, 13 de agosto de 2024

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DELEGACIA DA MULHER

“A tendência é sempre que as denúncias acabem aumentando”, diz delegada sobre violência doméstica

Foto: Olhar Direto

“A tendência é sempre que as denúncias acabem aumentando”, diz delegada sobre violência doméstica
A delegada Jozirlethe Magalhães Criveletto, titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, afirmou que a tendência é de que as denúncias de violência doméstica sempre aumentem. Isto porque, segundo ela, as vítimas estão confiando mais na polícia e na Justiça e procurado as autoridades quando são agredidas. No entanto, ela avalia que muitos casos acabam não sendo notificados.


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Para dar prosseguimento no alto número de processos que envolvem violência doméstica, no início do mês de março, dos dias 5 a 9, foi realizada a "Justiça pela Paz em Casa", com participação de órgãos dos poderes Executivo e Judiciário, que ocuparam 30 camarotes da Arena Pantanal.

A delegada Jozirlethe disse no total foram cerca de 98 investigadores, escrivães e delegados de toda a Polícia Civil, que participaram da ação. Foi desenvolvido na semana anterior ao mutirão um trabalho de intimações, de serviços, nos inquéritos policiais que foram para o mutirão.

As frentes de trabalho foram em relação à situação de vítimas que procuraram uma delegacia de polícia e requereram as medidas protetivas, mas também houve a outra frente de trabalho que, de acordo com a delegada, resultou na conclusão de cerca de 500 inquéritos policiais que já tramitavam na Delegacia da Mulher.

O número é alto e a delegada afirma que a tendência é que ele não se mantenha, mas aumente.

“Na realidade nunca mantém, porque a tendência é sempre que as denúncias acabem aumentando, principalmente porque nós trabalhamos esta conscientização, esta prevenção, mostrando para as mulheres que elas tem o direito de denunciar”, disse a delegada.

Ela, no entanto, afirma que ainda existem muitos casos que não acabam sendo registrados porque as vítimas não procuram a polícia.

“Então a tendência é o aumento no número desta estatística, mas ainda assim nós acreditamos que existam muitas subnotificações, mulheres que ainda não procuram a delegacia para denunciar. As mulheres estão buscando mais, mas estamos acreditando que mesmo buscando mais, ainda existem muitos casos subnotificados”, afirmou.
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