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Domingo, 05 de maio de 2024

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Estudo para exploração da Arena Pantanal chega a 70% de conclusão

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Estudo para exploração da Arena Pantanal chega a 70% de conclusão
O estudo de pré-viabilidade para a exploração da Arena pela iniciativa privada está 70% concluído. O documento está sendo elaborado pelas empresas OAS Arenas S.A. e Latin United Arenas Participações Esportivas e Administração S.A., de forma conjunta. Este é considerado o primeiro passo rumo a privatização do complexo. Ao todo, o investimento foi de mais de R$ 600 milhões e, quase quatro anos após o primeiro jogo da Copa do Mundo de 2014, o projeto ainda não foi finalizado.

 
Segundo o MT PAR, o estudo continua em fase de elaboração, com 70% de conclusão. O objetivo é analisar a viabilidade para uma futura Parceria Público-Privada (PPP) ou concessão dos serviços da Arena Pantanal, contemplando a manutenção e ampliação da utilização do espaço além do futebol, como eventos culturais, shows e exploração de espaços comerciais como lanchonete, restaurante, entre outros.
 
O estudo é realizado no chamado ‘risco’, pois somente será remunerado se aprovado pelo Estado e vir a ser licitado. Sendo assim, eles não geram custo para os cofres públicos, neste momento. A OAS e a Latin United poderão concorrer juntamente com outras interessadas em uma futura licitação de concessão ou PPP.
 
Vale lembrar que desde maio, os camarotes da Arena abrigam 12 salas de aula do Estado do ensino fundamental e primeiro ano do médio.
 
Elaborado para ser um complexo multiuso, a Arena Pantanal não tem estrutura para shows, assim como já noticiou várias vezes o Olhar Direto. Isso porque não existe um tablado, que serviria para proteger o campo dos estragos causados por tal evento. Mesmo assim, alguns pequenos shows foram realizados no estádio, como no ‘Amigos Pela Solidariedade’.
 
Imbróglio
 
O que também machuca os torcedores é não vislumbrar que em um futuro próximo a situação possa ser alterada. A obra continua judicializada, por desacordos entre a Mendes Júnior – responsável pela construção – e o Governo do Estado. Telões e sistema de som do estádio, continua sem funcionar. Os elevadores também têm problemas e já foram os ‘responsáveis’ por prender diversas pessoas por vários minutos.
 
O contrato do consórcio responsável pela Tecnologia da Informação do estádio também está sendo discutido na Justiça, bem como o referente aos mobiliários. Essas questões, segundo a Secid, dificultam a entrega definitiva da obra. O contrato de TI da Arena está na lista como um dos não concluídos e que devem ter resolução no próximo ano.
 
A intenção do Executivo é entregar o estádio para que seja gerido por uma empresa. Para que seja elaborada uma Parceria Público-Privada (PPP), o governo instituiu um grupo de trabalho – que contará com representantes de diversos órgãos e entidades - que acompanhará a elaboração e avaliação da modelagem apresentada pela(s) empresa(s) autorizada(s), com vistas à manutenção e ampliação das atividades para além do futebol na Arena Pantanal.
 
Mesmo com todos os problemas, o estádio é visto com bons olhos pelos times da Série A do Campeonato Brasileiro. Pelo menos cinco clubes de grande apelo popular têm intenção de mandar jogos na Arena Pantanal José Fragelli, em Cuiabá, durante a competição deste ano. Empresários do ramo têm mantido contatos com dirigentes de Flamengo, Corinthians, São Paulo, Vasco da Gama, Palmeiras, Santos e Fluminense, entre outros, para utilização do local.
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