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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Integrantes do MST fecham avenida do CPA em protesto contra prisão de Lula e massacre; fotos e vídeo

Foto: Rogério Durore/Olhar Direto

Integrantes do MST fecham avenida do CPA em protesto contra prisão de Lula e massacre;  fotos e vídeo
Integrantes do Movimento Sem Terra (MST) fecharam a avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), em Cuiabá, na manhã desta terça-feira (17). O objetivo é manifestar contra a prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e também pedir justiça pelo massacre cometido em abril de 1996, na região de Carajás, no Pará.


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Diversos manifestantes do grupo marcham em direção ao Centro da cidade. O objetivo é chamar a atenção das autoridades para os dois pontos citados acima. Por conta do fato, o trânsito teve de ser fechado em uma das principais avenidas da capital mato-grossense, no sentido CPA-Centro.


 
Equipes da Polícia Militar e da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) acompanham o protesto que está sendo realizado nesta manhã. Todas as três faixas da via foram tomadas pelos manifestantes. Um carro de som também acompanha os integrantes do Movimento Sem Terra.
 
Os manifestantes seguem até a Praça Alencastro, em frente à Prefeitura de Cuiabá, onde devem se reunir para finalizar o ato.
 
Prisão de Lula
 
Decisão do dia 5 de abril do Supremo Tribunal Federal (STF) negou habeas corpus preventivo a Lula e permitiu que ele começasse a cumprir pena após encerrados os recursos no TRF-4. No fim da tarde do mesmo dia, o TRF-4 encaminhou ao juiz federal Sérgio Moro, na primeira instância, em Curitiba, o ofício com a autorização para a execução da pena. A prisão foi determinada às 17h de sexta-feira.
 
Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido o imóvel no litoral paulista como propina dissimulada da construtora OAS. Em troca, ele teria favorecido a empresa em contratos com a Petrobras. O ex-presidente nega as acusações e se diz inocente.
 
Massacre
 
No dia 17 de abril de 1996, 155 policiais militares promoveram um dos maiores massacres contra camponeses do Movimento sem Terra, que acampavam na beira da estrada PA-150, na região de Carajás, no Pará.
 
Quase 70 pessoas ficaram feridas e 22 morreram. Os mortos apresentavam marcas de pólvora em volta dos furos das balas, indicando tiros à queima-roupa. Outros foram mutilados com facões e foices. O episódio que chocou o mundo ficou conhecido como o massacre de Eldorado dos Carajás - e é também lembrado como um exemplo de impunidade.
 
O ocorrido foi considerado o resultado mais contundente de uma ação violenta do Estado contra um grupo de manifestantes. Segundo líder do Movimento dos Sem Terra, em entrevista na época, os policiais roubaram alimentos, destruíram medicações e documentos foram queimados, com o objetivo de prejudicar também aqueles que sobreviveriam ao acontecimento.
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