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Domingo, 05 de maio de 2024

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Regressus

Preso em operação, Marcelo Vip deve ser transferido para o Rio de Janeiro

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Preso em operação, Marcelo Vip deve ser transferido para o Rio de Janeiro
O produtor de eventos Marcelo Nascimento da Rocha, o Marcelo VIP e Marcio Batista da Silva, traficante de drogas suspeito de integrar uma facção criminosa, devem ser transferidos para o Rio de Janeiro. O entendimento é da promotora de Justiça do Núcleo de Execução Penal, Josane Fátima de Carvalho Guariente. Os dois foram presos, na última quarta-feira (25), durante a ‘Operação Regressus’, acusados de envolvimento no esquema de fraude de atestados para remissão de pena.


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“Sobre as regressões, nós vinhamos acompanhando estes dois processos de longa data, em uma batalha para conseguir chegar onde estamos. São dois recuperandos oriundos do Rio de Janeiro, que estavam cumprindo pena em Mato Grosso, sendo um no semiaberto e outro no condicional”, explicou a promotora durante entrevista coletiva.
 
Josane ainda comenta que “com os relatórios elaborados da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), conseguimos requerer a regressão dos regimes. Provavelmente, eles devem retornar para seus estados de origem após esta operação. Eles juntaram e apresentaram como locais de trabalho empresas de fachada, de certa forma, até ludibriaram o juízo. Vamos rever todos os processos”.
 
Os dois investigados apresentaram declarações de vínculo empregatício com a empresa FB Brasil Serviços Ltda, que seria utilizada no esquema para que tivessem suas penas reduzidas. Também foram expedidas determinações para quebra sigilo bancário para se apurar suspeitas de lavagem de dinheiro.
 
Marcelo Nascimento da Rocha, o “Marcelo VIP”, também teria apresentado uma declaração de vínculo empregatício com a FB Brasil Serviços Ltda. Os policiais apuraram que Marcelo possui duas empresas em seu nome, a Workstage Produções de Eventos e a Marcelo Nascimento da Rocha ME, sendo que esta última teria o mesmo endereço da FB Brasil.
 
Ao procurarem a FB Brasil, os investigadores descobriram que os dois endereços informados pela empresa, um no Bairro Frutal de Minas em Várzea Grande, e outro no Bairro Santa Helena, em Cuiabá, estavam abandonados. Eles apuraram que o representante da FB Brasil, Mario Teixeira Santos, possui uma empresa no Bairro Quilombo em Cuiabá e lá foi feita busca e apreensão.
 
Operação Regressus
 
A investigação é coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado e teve  a cooperação da Subsecretaria de Inteligência do Estado do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).
 
De acordo com as informações levantadas nas investigações, um traficante do Rio de Janeiro e Marcelo VIP teriam conseguido diminuir pelo menos um ano de pena com informações falsas. Os mandados também são cumpridos em empresas, que teriam passado informações falsas ao Poder Judiciário.
 
A operação “Regressus” (retornar ao sistema) cumpre três mandados de prisão preventiva e 19 ordens de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Rio de Janeiro. Os alvos com prisões expedidas pela Vara do Crime Organizado (7ª Vara) são os dois criminosos, ex-presidiários notoriamente conhecidos, com vasta condenação penal, que teriam por meios fraudulentos progredidos de regime. O terceiro é um ex-assessor da 2ª Vara Criminal de Cuiabá – Vara de Execuções Penais.
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