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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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Secretário manda concretar tubulação que despeja esgoto no Parque das Águas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto/Ilustração

Secretário manda concretar tubulação que despeja esgoto no Parque das Águas
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Serviços Urbanos, concretou nesta segunda-feira (30), uma tubulação que leva esgoto até o Parque das Águas, no Centro Político Administrativo, em Cuiabá. O secretário da pasta, José Roberto Stopa, divulgou vídeos em suas redes sociais, onde diz que a interrupção é uma “solução definitiva”.


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Mesmo após cerca de um ano, desde que a Prefeitura de Cuiabá montou uma “força-tarefa” para impedir o derramamento de esgoto na Lagoa Paiaguás, que embeleza o Parque das Águas, nada teria mudado. “Algum prédio público, embora já notificado, insiste em despejar o seu esgoto, in natura no nosso maior cartão portal. Já denunciamos, tomamos todas as medidas possíveis”, afirmou.

A ação divulgada em sua rede social, conforme pontou, é “para aqueles que cometem este crime receberem o seu esgoto de volta”, pois não foi possível identificar a empresa responsável pelo derramamento do esgoto. Ainda conforme Stopa, a decisão é definitiva.

A Prefeitura já havia pedido intervenção do Ministério Público Estadual (MPE) em decorrência do esgoto despejado na lagoa. A medida foi necessária visto que, mesmo após o envio de notificações aos órgãos estaduais para que os mesmo se manifestassem sobre a regularização dos problemas detectados, a pasta não havia recebido nenhum projeto visando solucionar a demanda.



Em  março de 2018, o  promotor Gerson Barbosa, da 17ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente Urbanístico,  informou que aguardava  relatório de perícia apontando os órgãos instalados o Centro Político Administrativo (CPA)  responsáveis pelo despejo. 

No ano passado, o excesso de dejetos sem tratamento reduziu drasticamente o nível de oxigênio na água da lagoa, resultando na morte de várias espécies de peixes e redução do pássaros que frequentavam as imediações.

A primeira leva de mortandade de pescado ocorreu em meados de 2016 e voltou acontecer em maio de 2017. Além da morte dos peixes, em determinados horários, o odor se torna insuportável, principalmente para quem está no Residencial Paiaguás e na sede do Departamento Estadual de Trânsito (Detran) de Mato Grosso.

 
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