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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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DINHEIRO NO PALETÓ

Emanuel diz que querem lhe arrastar para um “mar de lama” e que MP foi duro ao pedir afastamento

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Emanuel diz que querem lhe arrastar para um “mar de lama” e que MP foi duro ao pedir afastamento
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), classificou como “muito duro” o pedido do Ministério Público de Mato Grosso para afastá-lo do cargo e bloquear seus bens, em razão do vídeo em que ele, à época deputado estadual, apareceu colocando maços de dinheiro – supostamente relativos à propina – nos bolsos de seu paletó. O emedebista voltou a dizer que só irá explicar a origem do dinheiro à Justiça, mas afirmou que o caso se trata de uma tentativa de arrastá-lo para um “mar de lama”.


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“Tenho o maior respeito pelo Ministério Público de Mato Grosso, tenho o maior respeito por todos os promotores, procuradores, em especial pelo promotor Clovis. Às vezes os pedidos são muito duros, mas independente disso eu respeito e vai ser uma oportunidade, eu sempre disse que vou falar somente nos autos, de mostrar que não tenho nada ver com este mar de lama que querem me arrastar”, disse Emanuel Pinheiro, na tarde desta quarta-feira (02).

A ação do Ministério Público foi protocolizada na última sexta-feira (27) e pediu também o afastamento e o bloqueio de bens em até R$ 37 milhões da já afastada, em razão de outra ação, prefeita de Juara, Luciane Bezerra (PSB), e do ex-secretário Pedro Nadaf.

Os vídeos em que os envolvidos aparecem recebendo dinheiro, supostamente a título de propina, estão contidos nas delações do ex-governador Silval Barbosa e seu ex-assessor Silvio Araújo. O esquema também foi delatado por Pedro Nadaf, ex-secretário da Casa Civil.

Na semana passada, o órgão já havia ingressado com outras sete ações contra outros 12 políticos envolvidos no esquema: Silval e o ex-assessor Sílvio Araújo; o deputado federal Ezequiel Fonseca (PP); os deputados estaduais Baiano Filho (PSDB) e José Domingos Fraga (PSD); os ex-deputados Hermínio J. Barreto, Airton Português, Alexandre César e Antonio Azambuja; a irmã de Airton Português, Vanice Marques (igualmente filmada recebendo dinheiro); e os ex-secretários Maurício Guimarães e Valdísio Viriato - os dois últimos apontados como intermediadores de propinas pagas por construtoras.

Emanuel preferiu não estender o assunto sobre o pedido do MP e, ao ser questionado sobre a classificação que deu à ação, disse que era apenas um desabafo. “É apenas um desabafo. Mas eu vou ter a oportunidade de me defender nos autos e mostrar que nada tenho em todo este mar de lama. Vou provar isso à minha família, aos amigos, aos meus eleitores, à população cuiabana e mato-grossense”, concluiu.
 
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