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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Primeiro trimestre registra 14 mortes por afogamento em Mato Grosso; redução de 22%

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Detalhe: Empresário Luís Carlos Pavão, que morreu vítima de afogamento.

Detalhe: Empresário Luís Carlos Pavão, que morreu vítima de afogamento.

Somente nos três primeiros meses deste ano, 14 pessoas morreram vítimas de afogamentos, em rio e lagos de Mato Grosso. Os dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), também apontam que houve uma redução de 22,2%, se comparados ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 18 afogamentos.


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Na grande parte dos casos, as mortes acontecem por falta de atenção e até mesmo durante um acidente inesperado. É o caso do empresário Luís Carlos Pavão, de 56 anos, que desapareceu no dia 1º deste mês, no Rio Cuiabá, quando fazia um passeio de barco, com um amigo. O condutor perdeu o controle e os dois caíram na água. O corpo foi encontrado dois depois na praia da Vereda, em Santo Antônio de Leverger (35 quilômetros de Cuiabá), por pescadores e resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
 
Muitos locais como a Praia da Vereda, apesar de serem movimentados, possuem pouca ou nenhuma fiscalização. De acordo com o tenente do Corpo de Bombeiros, Wellington Fraga Pedroso, de 27 anos, são muitas demandas, por este motivo, é necessário fazer um ofício solicitando a presença de uma equipe.
 
“São muitas demandas, e a partir delas a gente tem que ver qual tem o maior potencial de risco. Na Passagem da Conceição, é um local aberto, é acaba tendo uma motivação. Mas quando se trata se um evento particular, ou até público, que vá movimentar por um período, uma quantidade maior de banhistas, o Corpo de Bombeiros atua de forma preventiva”, explicou o militar, que atua no 1º Batalhão, em Cuiabá.
 
Ainda conforme dados da Sesp, no primeiro trimestre de 2017, três óbitos por afogamento foram registrados. No mesmo período deste ano, os números se mantiveram. Enquanto isso, em Várzea Grande, nenhuma morte por afogamento chegou a ser registrado, Já no mesmo período deste ano, somente um óbito. 
 
O militar explica que na maioria dos casos, o afogamento acontece por incapacidade, seja técnica (do veículo que a pessoa faz uso), ou física (da própria vítima). “O banhista tenta atravessar o rio, mas no meio do percurso tem uma câimbra, uma fadiga muscular e se afoga. A ingestão de bebidas alcoólicas vem fazendo muitos acidentes aquáticos”, finalizou.  
 
Contudo, apesar dos acidentes aquáticos, não cabe ao Corpo de Bombeiros fazer a fiscalização de embarcações, motos aquáticas e até mesmo das licenças para conduzi-los. Este tipo de serviço é da Marinha do Brasil. Em fevereiro deste ano, por exemplo, a Delegacia Fluvial de Cuiabá realizou uma fiscalização do tráfego aquaviário, com o uso do etilômetro (bafômetro), nas áreas de maior concentração de embarcações de esporte e lazer. As equipes de inspetores navais foram empregadas nas baias de Chacororé e Siá Mariana, em Barão de Melgaço e no Lago do Manso, na Chapada dos Guimarães. Na ocasião, foram realizadas 66 abordagens, com 27 notificações e quatro apreensões.
 


 
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