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Pós-prisão

Russi reconhece que operação prejudica imagem da AL e confia em decisão de Botelho sobre CPI

10 Mai 2018 - 16:20

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Da Reportagem Local - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Russi reconhece que operação prejudica imagem da AL e confia em decisão de Botelho sobre CPI
O deputado estadual Max Russi (PSB) entendeu que a prisão do seu colega parlamentar Mauro Savi (DEM) e a investigação contra o presidente da casa, Eduardo Botelho (DEM), por fraudes ocorridas no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) prejudicam a imagem da Assembleia Legislativa, mesmo com o fato denúnciado ter ocorrido na legislatura passada.


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“Sempre prejudica, mas as investigações não ocorreram nesta legislatura. A questão da investigação do Botelho e do deputado Mauro Savi é de mandatos anteriores. Não tenho conhecimento geral das investigações, das ações, mas o que a gente sabe até o momento, é que não foi neste mandato. Mas é claro, que não é nada legal para a Assembleia”, disse o deputado na manhã desta quinta-feira (10).

O parlamentar também disse não saber como a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) irá prosseguir com a prisão do presidente da investigação, Mauro Savi e que caberá ao deputado Eduardo Botelho tomar as decisões nos próximos dias.

“Eu não sei como ficará (a CPI), porque a gente não tem nada concreto ainda. A CPI foi prorrogada até o mês de outubro, tem um prazo considerável para fazer as análises. A gente não sabe essa decisão do Mauro, qual é o período que ele vai ficar fora do parlamento, mas é uma decisão que o Botelho vai ter que tomar, e provavelmente vai ser nas próximas semanas, dependendo do decorrer dos encaminhamentos da questão do Deputado Mauro Savi”, avaliou.

Por fim, o deputado disse que os dez dias em que os parlamentares tiveram de recesso e a falta de quorum nas sessões pós-operação não atrapalharam nas votações mais importantes agendadas pelo parlamento.

“O bom é que não tem coisas atrasadas para votar. O que tinha de importante, que tinha prazo, era a liberação daquele financiamento de R$ 51 milhões. Ele foi votado, os deputados compareceram e votaram. Agora o que está na pauta são os vetos e a conta do Governo. Hoje deve ter sessão, e deve continuar a votação dos vetos. Essa semana de 20 vetos, foram votados onze, falta nove para serem votados. E completado os nove vetos, hoje ou na terça-feira, teremos condições de votar as contas”, finalizou.
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