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Quarta-feira, 15 de maio de 2024

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Pedro Simon irozina apoio do PT a Sarney e saída de Marina do partido

Foto: Reprodução

Pedro Simon irozina apoio do PT a Sarney e saída de Marina do partido
Irritado com a decisão do PT de apoiar o arquivamento de todas as denúncias e representações contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) classificou esta quarta-feira como o "dia em que o PT decidiu abraçar o Sarney e o Collor", mas perdeu a senadora Marina Silva (sem partido-AC). Como o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) se tornou um dos aliados mais fiéis de Sarney e Marina anunciou hoje sua saída do PT, Simon lamentou a escolha dos petistas.


"Hoje é um dia, me perdoe o PT, o dia que o PT abraça o Sarney e o Collor e a Marina sai do PT. Com toda sinceridade, eu não sei quem representa o PT lá na origem hoje. Se é o Lula do Sarney, ou se é a Marina. Triste dia esse para o senador Sarney. Para a biografia do presidente Sarney, hoje é o pior dia", disse Simon.

O peemedebista acusou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de interferir diretamente para convencer os três senadores petistas que integram o Conselho de Ética --João Pedro (PT-AM), Ideli Salvatti (PT-SC) e Delcídio Amaral (PT-MS)-- a arquivarem as denúncias e representações contra o presidente do Senado.

"Eu vivo a hora mais triste da minha vida política. Já assisti essa Casa ser fechada, senadores serem afastados por cassações, já vi a Casa receber senadores biônicos. Mas todas essas violências foram de fora para dentro. Agora eu estou assistindo a uma violência aqui de dentro", disse Simon.

O líder do DEM, senador José Agripino (RN), também criticou a postura do PT ao afirmar que o Senado perdeu a oportunidade de "passar a limpo" a imagem da Casa. Antes da reunião do Conselho de Ética, Agripino ameaçou entregar o cargo de líder se parlamentares do DEM votassem em favor de Sarney. O senador Eliseu Resende (DEM-MG) chegou a cogitar votar em favor de Sarney, por ser seu amigo pessoal, enquanto o senador Heráclito Fortes (DEM-PI) preferiu se ausentar da votação no conselho porque integra a Mesa Diretora do Senado.

"A minha convicção é que estaríamos na sessão de hoje passando a limpo a imagem da instituição, da qual todos nós temos a obrigação de nos orgulhar", disse Agripino.

Na defesa de Sarney, o senador Almeida Lima (PMDB-SE) afirmou que o PT agiu de forma coerente ao absolver o presidente do Senado. "Eu não estou a presenciar nenhuma diferença entre o meu partido, o PMDB, o PSDB, o Democrata, nem o PT. A única diferença aqui está no PSOL porque é o partido, por enquanto, eu sozinho. Mas os que têm bancada aqui divergiram", afirmou.
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