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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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CRIME ESCLARECIDO

Após quase dois anos, polícia prende assassinos de filha de dentista

Foto: Reprodução

Após quase dois anos, polícia prende assassinos de filha de dentista
A Corregedoria da Polícia Judiciária Civil confirmou a prisão do escrivão W.C.A. 33, e o seu primo W.T (que não é policial civil), acusados de serem os autores da morte da adolescente Rurye Perossi Yusseff, 16 anos, ocorrido em 17 de setembro de 2016, na cidade de Sinop (500 ao Norte). A mãe de Rurye, Cristiane Perossi, há meses lutava para a conclusão do inquérito.

 
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Os dois tiveram mandados de prisão preventiva, cumpridos, neste sábado (26), em decorrência das investigações presididas pela Corregedoria que reuniu elementos probatórios contra os suspeitos, em diligências realizadas na cidade de Sinop desde setembro de 2017, quando o caso foi encaminado pela Delegacia de Sinop (que já vinha investigando a morte) à Diretoria Geral que repassou à Corregedoria Geral, por se tratar de suspeita envolvendo policial.
 
As investigações apontam que a jovem não era alvo do atirador e a motivação do crime está relacionada a desentendimento entre o escrivão de polícia e outro rapaz ocorrido momentos antes do crime, no mesmo evento - um ponto de encontro de jovens conhecido por Beco, perto de uma faculdade .
 
Após a discussão, o escrivão e seu primo saíram do local e retornaram depois. O  escrivão, por se encontrar em estado de embriaguez, e querendo se vingar ou intimidar o grupo do rapaz com quem se desentendeu, realizou disparos e um dos tiros  atingiu a jovem Rurye.
 
O escrivão e o primo serão encaminhados a audiência de custódia, na cidade de Sinop.  Após, o escrivão será encaminhado para o Centro de Custódia, em Cuiabá, por se tratar de policial com curso superior, e o primo ficará no presídio de Sinop.
 
O caso
 
De acordo com informações da Polícia, a garota estava conversando com um grupo de amigos  no bairro Recanto Suíço quando três homens pararam num carro branco, um Gol,  e efetuaram vários disparos.
 
A jovem foi atingida por dois tiros no pescoço e não resistiu aos ferimentos. Uma equipe do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) chegou a ser acionada, mas ao chegar ao local constatou o óbito da jovem.
 
A menina era filha do dentista Reda Mohamed Yussef, um libanês naturalizado brasileiro, que morreu em 2012, vítima de um aneurisma cerebral. À época de sua morte as suspeitas eram de que as motivações para o crime seriam a herança do homem ou ciúmes. Ela foi assassinada a tiros na madrugada de um sábado, 17 de setembro, enquanto conversava com um grupo de amigos na porta de casa, no bairro Recanto Suíço.
 
As duas possibilidades, no entanto, nunca foram confirmadas por Carlos Eduardo, que, na ocasião, explicou não poder informar os rumos da apuração, para não prejudicar o andamento dos trabalhos.
 
O caso ganhou repercussão nacional em uma matéria transmitida pelo programa Cidade Alerta, da TV Record, apresentado por Marcelo Rezende.  A narrativa mostra que Rurye havia se mudado de São Carlos, no interior de São Paulo, Sinop pouco mais de nove meses antes do crime.
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