O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes, virtual pré-candidato ao Governo do Estado pelo DEM reclamou da veiculação de notícias, das quais ele classificou como ‘fofocas’ de que ele não tem um bom relacionamento com os líderes de seu partido, os irmãos Jayme e Júlio Campos. Em entrevista a rádio Jovem Pan na manhã da última quinta-feira (21), o empresário usou a referência da época de plantações de soja no Estado para falar das supostas ‘fake news’.

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“O problema são as plantações que fazem na imprensa, por pessoas, obviamente com interesse que isso aconteça. Não está no momento de plantar soja, estamos no período da seca, não se planta soja nem milho, e aí algumas pessoas, que eu acho que não têm o que fazer, ficam plantando fofoca política aí, usando os meios de comunicação”, disse o ex-prefeito.

“Está muito bem, eu me dou muito bem com o Jaime, com o Júlio, nós temos um ambiente harmônico, respeitoso, eu não sou pessoa de fazer fofoquinha e nem de ligar para fofoquinha, então estas plantaçõezinhas aí, do meu lado não influencia em absolutamente nada”, afirmou.

As ‘fofocas’, das quais o ex-prefeito se refere passaram a ser publicadas em diversos veículos de imprensa após o governador Pedro Taques (PSDB) declarar publicamente em entrevistas que Mendes traiu o ex-senador Jayme Campos nas eleições de 2014.

Segundo o governador, Jayme Campos teria desistido da disputa ao Senado após Mendes pedir votos para o também candidato na ocasião, Wellington Fagundes (PR), que estava em outra coligação.

Em entrevista ao Olhar Direto nesta quarta-feira (20), o ex-prefeito lamentou a forma como o governador vem fazendo sua campanha à reeleição usando mentiras e baixaria.

"Eu lamento que um governador do Estado comece campanha com baixarias e em tão baixo nível. Lamento que um governador depois de quatro anos de mandato tenha, ao fazer campanha, que usar de mentiras e baixaria. Eu quero discutir Mato Grosso, discutir porque não assentou um tijolo do VLT, porque o Hospital Universitário com R$ 80 milhões na conta não avançou um milímetro sequer, quero discutir porque a saúde está quebrada, porque quebrou o Estado de Mato Grosso na mão dele”, comentou Mauro à reportagem.