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Sábado, 18 de maio de 2024

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Combate ao crime

GCCO prende 'chefões' de facção e autores da explosão de muro da Sesp; veja nomes

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

GCCO prende 'chefões' de facção e autores da explosão de muro da Sesp;  veja nomes
Os alvos da 'Operação Segregare', deflagrada na manhã desta terça-feira (03), com o objetivo de dar resposta aos ataques praticados contra três casas de agentes penitenciários e à sede do sindicato da categoria, são cinco mandantes apontados como lideranças de alto escalão de uma facção criminosa que atua no Estado. Além disto, também foram pegos suspeitos de terem participado da explosão do muro da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).


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No total, foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, dois de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, no trabalho  coordenado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Foram estes líderes que teriam ordenado os ataques, praticados por membros de menor escalão, que estão do lado de fora da cadeia.

Quatro dos líderes estão presos em estabelecimentos prisionais do Estado e serão notificados das ordens dentro das unidades. São eles: João Luiz Baranoski, conhecido como Lobo - (PCE); Ciclenio Lourenço de Araújo, conhecido como Timpa - (PCE); Joabe Pereira Marcondes, conhecido como G3 - (Àgua Boa) e Gabriel Antônio Rosa - (Tangará da Serra).

O quinto, Paulo César da Silva (Petróleo), é um dos principais chefes da facção que foi solto recentemente. Ele foi preso na cidade de Sorriso, na sexta-feira (29), depois que equipes do GCCO permaneceram em sua vigilância por quatro dias. O suspeito foi transportado no sábado (30) para Cuiabá em aeronave do CIOPaer e submetido a audiência de custódia, permanecendo preso em uma unidade prisional.

Os demais alvos são: Benedito Diogo da Silva (PCE), Welliton Oliveira Marques, Eduardo da Silva Gonçalves e Telmo de Oliveira Barboza. 

Os criminosos também são investigados na autoria da explosão de um pedaço do muro da Secretaria de Estado de Segurança Pública, ocorrido na madrugada do dia 18 de abril. Imagens de explosivos, armas e mensagens encontradas em celulares apreendidos com os presos,  durante revistas realizadas pelo Sistema Penitenciário nas celas, indicam que eles também planejaram e executaram a ação criminosa contra a Sesp.

As investigações iniciaram em março deste ano, após tiros efetuados na noite do dia 22 de março na casa de um agente penitenciário, no bairro Nova Conquista, em Cuiabá. No dia seguinte, às 6h de 23 março, disparos foram feitos contra a sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários. Novos disparos em duas casas de agentes ocorreram na madrugada do dia 24 de março, sendo um por volta de 01h30, na região de chácara do bairro Sucuri, Capital, e às 02h30 em uma residência no bairro Vila Arthur, em Várzea Grande.

Todos os celulares apreendidos nas revistas são encaminhados à Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) para análise de conteúdos, que são usados como elementos de prova na investigação.

Além da GCCO, a ação também teve apoio do  Núcleo de Inteligência da Diretoria Metropolitana e Inteligência do Sistema Penitenciário da Sejudh, e apoio operacional da Polícia Federal, Diretoria de Inteligência, Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), das Delegacias da Polícia Civil de Lucas do Verde, Guarantã do Norte, Sorriso, Tangará da Serra, Água Boa, Gerência de Operações Especiais (GOE) e Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPaer).
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