O pré-candidato ao Governo de Mato Grosso Mauro Mendes (DEM) desmentiu a informação de que negociou secretarias, vagas no TCE e indicação ao TJ com Carlos Bezerra em troca do apoio do MDB nestas eleições. Em nota, Mendes diz que chega a ser “hilária” a informação de que ficou acordada a facilitação do caminho para que Francisco Faiad vire desembargador, por meio do quinto constitucional. Mendes também nega que tenha negociado indicações ao TCE e secretarias com o MDB. Também é sabido que o MDB, partido que tem o maior tempo de TV, não pediu vaga na chapa majoritária para se coligar com o DEM. Quais foram então os bons argumentos que fizeram o MDB abandonar a aliança antiga com o PR (Wellington Fagundes) para aderir ao projeto do ex-aliado de Pedro Taques? Isso a dura nota de Mendes não responde.
Confira abaixo a íntegra do posicionamento do democrata:
MENTIRAS I
Mauro Mendes desmente notícia publicada no Jornal A Gazeta
Pré-candidato afirma que não negociou secretarias com nenhum partido
O ex-prefeito de Cuiabá e pré-candidato ao Governo do Estado, Mauro Mendes (DEM), classificou como “mentirosa” a notícia publicada nesta quinta-feira (19) pelo jornal A Gazeta.
A reportagem afirmou que Mauro teria negociado secretarias com o MDB para ter apoio da sigla na campanha, assim como concordado em fazer indicações do partido a vagas no Tribunal de Contas (TCE-MT) e para a vaga de desembargador do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), na quota da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT).
“A notícia publicada pelo jornal A Gazeta é mentirosa. Diz a editora do jornal, Margareth Botelho, que se baseou em uma fonte. É preciso deixar claro: essa fonte é desonesta, mentirosa ou não existe”, criticou.
De acordo com o pré-candidato, “chega a ser hilária” a informação de um acordo para sugerir o advogado e presidente do Diretório Municipal do MDB, Francisco Faiad, ao cargo de desembargador do TJ-MT.
“Nos entendimentos que promovi com o MDB, em nenhum momento foram tratados de assuntos referentes a indicações para o Tribunal de Contas ou até mesmo de sugestões para a OAB sobre futuros indicados para o Tribunal de Justiça. Chega a ser hilária a matéria publicada pelo jornal A Gazeta quando diz que eu concordei em sugerir Francisco Faiad à Ordem dos Advogados do Brasil. Essa é uma afronta à verdade, ao modo como sempre fiz política e a uma instituição séria como a Ordem dos Advogados do Brasil”.
Mauro Mendes ressaltou que as conversas mantidas com o MDB não envolveram a concessão do comando de secretarias de Estado em troca de apoio político na campanha.
“Quero dizer ao povo de Mato Grosso que também não houve qualquer entendimento para que o MDB ou qualquer partido que possa apoiar a nossa pré-candidatura venha a indicar quatro secretarias na hipótese de eu ser eleito governador de Mato Grosso”.
“Não vamos negociar nenhuma secretaria nem com o MDB nem com qualquer partido. Se tivermos a honra de sermos eleitos ao Governo de Mato Grosso, serão indicados apenas secretários com competência técnica para os cargos”, ressaltou.
Conforme Mauro Mendes, o jornal não procurou ele e nem nenhuma das lideranças políticas citadas para checar a veracidade das informações, desrespeitando os critérios jornalísticos que pautam os veículos de comunicação.
“É preciso chamar a atenção dos leitores para que eles percebam que na matéria do jornal A Gazeta sequer foi ouvido o outro lado. A diretora de redação Margareth Botelho, embora tenha citado o meu nome, do Carlos Fávaro, do Otaviano Pivetta e do Jaime Campos, não encontrou tempo para ligar para qualquer um dos citados, mesmo a redação do jornal tendo o telefone de todos”, desmentiu.
O pré-candidato do DEM ainda adiantou que tem pautado sua pré-campanha com a verdade dos fatos e que não vai se calar perante informações inverídicas.
“Não permitiremos que a verdade fique sepultada. O nosso compromisso com a pré-candidatura é conseguirmos estabelecer uma relação verdadeira com a população de Mato Grosso. E é por amor à verdade que não podemos nos calar diante de tantas mentiras. Fui prefeito de Cuiabá e nos quatro anos da gestão tive apoio de vereadores eleitos pelo MDB, sendo que a nossa administração não teve nenhum secretário preso ou qualquer escândalo de corrupção”.
“Estamos solicitando ao jornal A Gazeta a publicação deste esclarecimento com o mesmo espaço e com o mesmo destaque dado à matéria difamatória publicada contra mim”, concluiu.