Quatro dos cinco investigados pelo assalto de R$ 340 mil em uma agência do Banco do Brasil, localizada no Centro de Cuiabá, acabaram presos em flagrante, nesta sexta-feira (03), durante a ‘Operação Vendaval’. Eles estavam com parte do dinheiro roubado e também com veículos de luxo comprados com o montante levado. Lucas de Souza Ferreira, conhecido como ‘Lukinha’, seria o líder do bando e já teria se envolvido em outros crimes do mesmo tipo.

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Foram presos nesta sexta-feira: Lucas de Souza Ferreira (Lukinha); Soniel Alves Cordeiro; Matheus Andre de Jesus Leoncio e Nicolas Caldas dos Santos Fuji (Japão).
 
Lucas de Souza Ferreira é apontado como o líder do bando. Ele já havia sido preso no fim de maio deste ano, pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), por dois furtos praticados em uma mesma agência do banco Santander, ocorridos nos meses de abril e maio de 2018. Um deles ocorreu na Galeria Itália, em Cuiabá, enquanto que o outro foi no Centro da cidade.
 
Na ocasião, o suspeito confessou participação no furto ocorrido no dia 02 de abril, utilizando o mesmo "modus operandi", arrombamento mediante abertura ou quebra de parede, como ocorreu no dia 27 de maio.
 
Segundo a delegada Juliana Chiquito Palhares, duas prisões aconteceram no bairro Carumbé, sendo que uma delas foi a de Lukinha. Os outros dois flagrantes foram feitos no Jardim Europa e Santa Izabel. No Altos do Parque apenas foram cumpridos os mandados de busca e apreensão.
 
“Destes cinco, quatro ostentam antecedentes criminais. Um deles tem duas incidências por crimes de furto a agência bancária. Tem o know how deste tipo de atividade criminosa. Participou de outros crimes em bancos na região Central, como um do Santander”, explicou a delegada ao Olhar Direto.

 
O titular da GCCO, Diogo Santana, explica que as investigações ainda prosseguem: “Não descartamos a participação de outros indivíduos. Não descartamos que tenha alguém de dentro que tenha auxiliado, mas até o momento não há informações que nos levem nesta direção”.
 
A delegada Juliana Chiquito Palhares ainda acrescentou que “com os elementos que temos na investigação e com os interrogatórios dos investigados, poderemos traçar as dinâmicas dos fatos. Com isto, poderemos esclarecer – de forma mais concreta e segura – a ação criminosa em si, do seu início ao término”.
 
O caso
 
A ação criminosa teria sido iniciada no dia 29 de junho. Porém, os bandidos só teriam sido descobertos dois dias depois. Após efetivar o crime, eles também teriam deixado um bilhete em tom de ironia. A Polícia Civil, questionada, declarou que detalhes da investigação serão mantidos em sigilo. “Muito obrigado pela gentilesa (sic)”, diz o bilhete.
 
Segundo informações da Polícia Militar, dois cofres da tesouraria foram arrombados. Os criminosos também arrombaram um caixa eletrônico na parte principal da agência.

A foto dos presos pode ser conferida na galeria.