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Segunda-feira, 12 de agosto de 2024

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Fascínoras

Operação prende seis membros da mesma família por amarrar e matar pecuarista de 77 anos

Foto: Reprodução

Operação prende seis membros da mesma família por amarrar e matar pecuarista de 77 anos
A Polícia Judiciária Civil deflagrou no sábado (25) a operação “Fascínoras”, com objetivo de prender os autores da morte de Elói Pereira Duarte, de 77 anos, encontrado morto e amarrado em uma árvore, nos fundos de sua fazenda, no dia 15 de abril, em Poxoréu (a 252 quilômetros de Cuiabá). Seis pessoas da mesma família foram presas pela morte do pecuarista. 


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As investigações apontaram que o pecuarista denunciou (cinco dias antes do latrocínio) uma ocorrência de furto a gado em sua propriedade rural, localizada em Poxoréu. Seis pessoas foram apontadas como envolvidas nos fatos delitivos que culminaram com a morte do idoso.

Os suspeitos integram uma mesma família, sendo uma idosa, suas três filhas e dois genros. Os nomes não serão divulgados nesse momento para não atrapalhar o trabalho de elucidação que está em andamento.

Os investigados relataram que no dia 7 de abril foram até a fazenda do pecuarista e notaram que não havia funcionários, ou outra pessoa no local, o que motivou que retornassem mais tarde para fazer o furto. Eles ficaram por cerca de três horas na fazenda, onde abateram uma vaca, retiraram a carne e fugiram em seguida.

No decorrer da semana, suspeitos teriam retornado ao local com o objetivo de roubar a arma de fogo do idoso, o que veio a ocorrer no dia 13.

A delegada da Polícia Civil, Lígia Pinto da Silveira Avelar, explica os detidos alegam participação apenas no furto ao gado, mas apresentam versões contraditórias.

“O pretexto usado pelos autores é de que foram ao local para realizar negócios imobiliários porque queriam adquirir um sítio, pelo valor de R$ 35 e R$ 40 mil reais. No entanto, essa justificativa não faz sentido, uma vez que a fazenda da vítima estava a venda por cerca de R$ 5 milhões, um valor bastante superior”.

Segundo a Polícia Civil, os interrogatórios apontaram que a arma de fogo subtraída da vítima teria sido vendida para terceiros. Foram apreendidos aparelhos celulares que vão passar por perícia junto a Politec.

O caso segue em investigação. Os trabalhos contaram com apoio da Delegacia de Poxoréu.
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