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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Delação no STF

Taques diz que delação não o preocupa e que eleitor não deve basear voto em hipótese

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Taques diz que delação não o preocupa e que eleitor não deve basear voto em hipótese
O governador Pedro Taques (PSDB), candidato a reeleição disse não se preocupar com o assunto delação premiada, veiculado na mídia, inclusive nacional nas últimas semanas e pediu para que os eleitores não escolham o seu voto baseado em hipóteses, visto que até o momento os supostos acordos de colaborações citando o seu nome não vieram a tona até o momento.


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De acordo com o tucano, as delações tem grande importância no combate ao crime, mas que o delator precisa apresentar provas concretas comprovando que suas acusações são verdadeiras, o que em sua opinião não aconteceu no seu caso.

“Não há nada melhor que delação premiada, aliás é um instrumento importante de combate a prática de crimes. Sou favorável. Agora a delação precisa ser comprovada. Eu não vi esta delação, ão fiz absolutamente nada de errado, portanto não há nada que eu possa ficar preocupado. Nunca fiz nada de errado em minha vida, o cidadão sabe que eu tenho o mesmo patrimônio desde que eu entrei na vida pública”, disse em entrevista à Rádio Vila Real na manhã desta quinta-feira (20).

O governador ainda disse achar estranho que este assunto o envolvendo em crimes praticados por outras pessoas em sua administração estejam sendo divulgados à nível nacional faltando menos de um mês para eleição.

“O cidadão precisa saber que nesta eleição algumas coisas estão surgindo faltando 30 dias antes do pleito. Ai tem alguma de estranha. Eu não vi esta delação e meus advogados não a encontraram, então não podemos trabalhar com hipóteses”, afirmou.

No mês de agosto deste ano, o jornal Folha de São Paulo divulgou que o ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF) homologou o acordo de delação premiada do empresário Alan Malouf, que está envolvido em um esquema de desvio de dinheiro público e repasses de caixa 2, durante a campanha de Pedro Taques ao Governo de Mato Grosso no ano de 2014.

Ainda de acordo com o jornal, o empresário, que é sócio-proprietário do Buffet Leila Malouf, confirmou o que já tinha dito em depoimento Sétima Vara Criminal, de que governador tinha a conhecimento dos esquemas de caixa 2. 

No dia 23 de outubro de 2017, Alan Malouf foi condenado a 11 anos de prisão e 40 dias de reclusão e 176 dias-multa. Em abril deste ano a defesa do empresário recorreu ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para que a "Operação Rêmora" fosse enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).
 
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