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OPERAÇÃO GCCO

Empresário e mais um são presos por tentar explodir muro de cadeia em Cuiabá

26 Set 2018 - 10:03

Da Reportagem Local - Wesley Santiago / Da Redação - Fabiana Mendes

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Empresário e mais um são presos por tentar explodir muro de cadeia em Cuiabá
A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a operação Crepitus, contra acusados de tentar explodir o Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC). Durante a manhã foram presos: O empresário Radamés Bruno Nicola Barros e Gabriel de Paula Bueno.


A delegada do GCCO, Juliana Chiquito Palhares explicou que as investigações começaram no dia 20, após a localização dos veículos que dariam suporte na fuga dos criminosos.
 
“As investigações começaram com a localização daqueles veículos que dariam suporte a fuga, um deles produto de roubo. Através dessas informações, e é importante ressaltar a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos, que está apurando o roubo também, subsidiou a GCCO com informações, e conseguimos identificar esses dois autores”, disse ao Olhar Direto.

O suspeito Radamés, preso em sua residência no bairro do Porto, foi chamado para comparecer ao GCCO após informações que davam conta que ele seria o último dono de um carro, modelo Celta, também envolvido na ação criminosa

"Contudo, ele não apresentou uma explicação razoável, não apresenta nenhum tipo de documentação de venda do veículo. Ele disse que vendeu, falou que ia apresentar a pessoa para qual ele vendeu, não apresentou. Tem antecedentes criminais, então os indícios apontam a participação dele. Na dúvida, a gente fica em prol da sociedade. Então, por isso foi decretada a prisão preventiva dele também. Foi interrogado e continua negando", afirmou. 

Gabriel, preso no bairro Cidade Alta, deverá ser autuado pelos crimes de posse ilegal de munições e de artefatos explosivos. Chiquito explicou que irá “fazer comparação entre o artefato apreendido na ação, com esse localizado na residência dele, estabelecendo este vinculo, se são do mesmo lote, do mesmo local, da mesma qualidade. Enfim, as perguntas técnicas pertinentes no que diz respeito ao artefato explosivo”.


Gabriel e Radamés deverão ser apresentados em audiência de custódia. As investigações prosseguem na individualização da conduta dos reeducandos, para que possivelmente seja feita a decretação da prisão de novos envolvidos no fato.  Até o momento, três presos foram ouvidos. De acordo com a delegada, ainda restam oito. 

A força-tarefa é feita em parceria entre a Polícia Civil, Milita, Federal e Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh).

Tentativa em agosto

Em agosto deste ano, 16 bananas de dinamite foram encontradas pelo esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), próximo ao muro do Centro de Ressocialização da Capital (CRC), localizado no bairro Carumbé, em Cuiabá.

De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), os explosivos foram localizados após agentes penitenciários encontrarem um buraco escavado na ala M, que tinha saída para um dos espaços religiosos da unidade prisional.

Ao todo, 93 presos foram removidos do espaço para a revista policial. Além do buraco na parede, do lado de fora, uma sacola com 16 bananas de dinamite foi encontrada.

Do latim, a palavra crepitus, que dá nome à operação, significa "choque".

Atualizada às 11h14.
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