Candidato a uma das duas vagas para o Senado pela “Coligação Pra Mudar Mato Grosso”, Jayme Campos (DEM) afirmou que defende a apresentação de propostas que contemplem autistas e outros portadores de necessidades especiais, após se tornar signatário da carta compromisso do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB).
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"Todo o esforço e dedicação em prol de pessoas que necessitam de alguma ajuda ou proteção decorrente de problemas de saúde tem nosso integral apoio, pois sabemos as dificuldades que a maioria da população enfrenta para ter acesso à saúde de qualidade, ainda mais quando se exige tratamento especializado", disse Jayme Campos ao assinar a carta compromisso acompanhado da representante do movimento em Mato Grosso, Solanyara da Silva.
O autismo é uma síndrome que causa alterações na capacidade de comunicação, interação social e comportamento da criança, o que provoca sinais e sintomas como dificuldades na fala, bloqueios na forma de expressar ideias e sentimentos, assim como comportamentos incomuns, como não gostar de interagir, ficar agitado ou repetir movimentos.
Os sinais de autismo surgem, geralmente, por volta dos 2 a 3 anos de idade, período em que a criança tem uma maior interação e comunicação com as pessoas e o ambiente. Entretanto, em alguns casos, já é possível observar alguns sintomas de alerta já em bebês, como a ausência de expressões faciais ou a ausência reação aos sons, por exemplo.
Segundo dados do CDC (Center of Deseases Control and Prevention), órgão ligado ao governo dos Estados Unidos, existe hoje um caso de autismo a cada 110 pessoas. Dessa forma, estima-se que o Brasil, com seus 200 milhões de habitantes, possua cerca de 2 milhões de autistas.
Solanyara da Silva informou que é importante o compromisso da classe política, principalmente dos detentores de mandato eletivo para robustecer a legislação em proteção daqueles que tem necessidades especiais.
Para Jayme Campos, qualquer ação em prol de pessoas portadoras de uma enfermidade como o autismo é importante, pois, a mesma promove a falta de interação social. "É como se o portador vivesse em um mundo próprio só seu, então, mesmo não sendo médico, acredito que é possível e importante promover ações que visem um tratamento de uma doença que invariavelmente é crônica e afeta milhões de pessoas", disse o candidato ao Senado.
Jayme Campos solicitou a representante do MOAB que apresente estudos sobre possíveis legislações que podem ser apresentadas no Senado da República e que promovam não apenas o correto tratamento, bem como facilidades para os portadores e para seus familiares, pois as vezes são tratamentos dispendiosos e que exigem muito dos personagens envolvidos.
"Naquilo que for possível nós vamos fazer e avançar para que não apenas estes portadores de síndrome, mas todos que detém algum tipo de enfermidade tenha uma atenção especial do Poder Público que possibilite a eles ter uma vida melhor, com dignidade e como um ser humano normal", explicou.