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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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CRM retira interdição e autoriza 'Plástica para Todos' a atuar em Mato Grosso

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

CRM retira interdição e autoriza 'Plástica para Todos' a atuar em Mato Grosso
A empresa ‘Plástica Para Todos’, interditada desde o último mês de setembro em Cuiabá, teve a desinterdição ética assinada pela presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM/MT), Hildenete Monteiro Fortes. Além disso, o consultório passou a ter um registro de inscrição junto ao órgão.


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O nome do projeto veio à tona após a morte da esteticista cuiabana Edléia Daniele Ferreira Lira, de 33 anos, Daniele Bueno nas redes sociais, no dia 13 de maio. Ela foi submetida a um procedimento de cirurgia plástica no Hospital Militar em Cuiabá, encaminhada ao Hospital Sótrauma após passar mal, e não resistiu. A Politec apontou que não houve a perfuração de nenhum órgão ou veia vital, mas que ela morreu em decorrência de um choque hemorrágico em função de sangramento, diretamente ligado à lipoaspiração.
 
A decisão de liberar a empresa para prestar serviços em Mato Grosso veio de um pleno do CRM, e foi tomada na última semana. A interdição ética, em tese, proibia a empresa de prestar qualquer serviço de Mato Grosso, e havia sido assinada pela falta de registro do consultório.
 
A empresa, no entanto, entendia que não havia necessidade do registro em Mato Grosso. Alex Sandro Rodrigues Cardoso, advogado da ‘Plástica para Todos’, explicou que o posicionamento jurídico da empresa, no entanto, foi o de não ingressar com medidas judiciais e nem recorrer ao Conselho Federal de Medicina. "Desde o nosso primeiro parecer jurídico à empresa, orientamos pelo seu registro".
 
Para ele, esta medida comprova que a Plástica Para Todos atende a todos os princípios fundamentais e resoluções emitidas pelo CFM. "A empresa esteve extremamente comprometida com as adequações de modelo, foi necessário a mudança de modelo jurídico, operacional e publicitário, partindo da contratação de Diretor Técnico e outras providências que pela burocracia, são lentas".
 
Sobre o falecimento de Edléia Daniele Ferreira Lira, o advogado afirma que o caso está sob investigação na esfera competente, e que desde o primeiro momento tanto a empresa quanto seus profissionais adotaram a postura colaborativa com vistas a esclarecer a verdade dos fatos. "A empresa e seus médicos já compareceram aos expedientes instaurados, inclusive de maneira espontânea junto à DHPP, esclarecendo o que havia ocorrido".
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