Em curta sessão ocorrida nesta quarta-feira (24), encerrada rapidamente por falta de quórum, o deputado estadual Alan Kardec (PDT) criticou um posicionamento do colega Max Russi (PSB) sobre uma eventual extinção do plano MT Saúde. Para o pedetista, a ideia é um crime contra a administração pública.

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“Quero deixar aqui mais uma vez o meu posicionamento contrário a extinção do plano. São mais de 30 mil pessoas que pagam o MT Saúde em uma média de R$ 400 à R$ 600 de cada uma dessas vidas e o Estado arrecada direto da fonte no salário dos servidores públicos e dos aposentados. Mas não repassa aos hospitais conveniados e parece que o plano está se acabando. Devemos fazer uma auditoria e se necessário passemos para administração própria do servidor público. Não é o ideal, mas acabar com o plano de saúde é um crime contra a administração pública”, disse o parlamentar durante o pequeno expediente.

“Uma vez que desconta direto na fonte do servidor e ele não tem o retorno deste serviço, o que é feito o que com este dinheiro? É mais uma apropriação indébita. Então não me calarei com relação a isso e cada um dos servidores públicos pode contar com esta casa que não vamos deixar este dinheiro ser jogado no ralo”, afirmou.

A crítica ao modelo em que o plano é aplicado foi feita por Max Russi, durante entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real no início desta semana. O deputado, que atuou por um tempo como secretário-chefe da Casa Civil no atual governo declarou que o MT Saúde não corresponde as expectativas do Executivo.

Atualmente, o plano conta com mais de 21 mil usuários , entre titulares, dependentes e agregados. EM 2017, o MT Saúde acumulou uma dívida de R$ 35 milhões.

Durante sua campanha, o governador eleito Mauro Mendes garantiu que irá trabalhar para que o MT Saúde atenda aos servidores com qualidade.