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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Crise sem fim

Maluf diz que Taques foi “castigado” e afirma que Mauro Mendes terá grandes dificuldades

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Maluf diz que Taques foi “castigado” e afirma que Mauro Mendes terá grandes dificuldades
O deputado estadual Guilherme Maluf, uma das principais lideranças do PSDB em Mato Grosso, saiu em defesa do governador Pedro Taques (PSDB), que terminou essas eleições, na qual buscava se reeleger, na terceira posição. Embora reconheça as falhas da gestão tucana, Maluf argumenta que Taques foi “castigado” por uma sequência de crises e afirmou, ainda, que parte desses problemas seguirá pelos próximos anos e que Mauro Mendes (DEM) terá dificuldades para equilibrar as contas do Estado.


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“Ele [Taques] foi castigado por uma conjuntura de crises. Teve problemas na gestão? Teve sim! Mas também foi um momento onde a economia do país passou por grandes dificuldades. Mato Grosso não deixou de pagar salários, pagou a RGA, então ele honrou os salários. Mas faltou dinheiro para investimentos, para a saúde, foi isso”, avaliou Guilherme Maluf, que presidiu a Assembleia Legislativa durante os dois primeiros anos da gestão Pedro Taques.

“Eu tenho certeza que essas dificuldades vão continuar, especialmente nos dois primeiros anos. O Mauro é um empresário experiente, lidou com dificuldades na Prefeitura de Cuiabá, sabe que todas as medidas duras vão ter que ser tomadas no começo do Governo. Mas mesmo assim ele vai ter grandes dificuldades na gestão”, acrescentou o deputado reeleito.

Candidato à presidência para o próximo biênio, Maluf afirmou, em entrevista recente ao Olhar Direto, que já se reuniu com o governador eleito e que concorda com ma agenda proposta pelo democrata de redução máxima de custos.

Conforme o deputado, assim como no Governo do Estado, a Assembleia Legislativa e demais Poderes também sofrerão cortes. “É certeza. Nós vamos reduzir servidores, vamos mudar alguns pontos no que se refere a consumo de energia na Casa, estabelecer horários de funcionamento. Estamos discutindo a terceirização do estacionamento. Enfim, são várias medidas para diminuir o custeio da nossa máquina. Pelo menos 20% [de cargos] vai ser reduzido. No mínimo isso”, disse, na ocasião.

Na última semana, Mendes informou que seu primeiro ato como governador será a extinção de nove secretarias e a demissão de três mil funcionários, entre comissionados, contratados e de função gratificada. E em entrevista concedida à Rádio Capital, na terça-feira (13), cobrou postura semelhante dos Poderes e órgãos autônomos em Mato Grosso.

“Será que na Assembleia Legislativa não tem nada que possa ser cortado? Será que no Tribunal de Contas, será que no Tribunal de Justiça, será que no Ministério Público [também não]?”, questionou.
 
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