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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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MAUS-TRATOS

Após passeios de jacarés, Parque das Águas reforça segurança e orienta público a evitar agressões aos animais

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Após passeios de jacarés, Parque das Águas reforça segurança e orienta público a evitar agressões aos animais
Os funcionários do Parque das Águas, no Centro Político Administrativo (CPA), em Cuiabá, irão receber um treinamento  para reforçar a segurança e orientar os frequentadores do local para que não joguem pedras em jacarés, que repousam com frequência no gramado e que são, constantemente, flagrados passeando às margens da lagoa.


O secretário de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, disse ao Olhar Direto, que o local também irá receber um reforço de três funcionários que irão trabalhar no período noturno, quando o réptil costuma aparecer.
 
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O local, que é habitat de cobras, jacarés e capivaras, possui uma área de lazer de 270 mil m². Conta também com 1.500 metros de pista de corrida e caminhada, 1.600 metros de ciclovia, além de dois restaurantes e um Food Park. 
 
O jacaré tem sido atacado com pedradas por pessoas, que justificaram a ação dizendo que queiram ver o réptil até então imóvel, se mexer. O titular da Pasta pontuou que o treinamento é para “combater de forma educada que as pessoas joguem pedras nos animais”, disse. “Está ficando no mínimo desagradável. Tem que ter o mínimo de respeito”, completou.
 
Neste mês, diversos vídeos circularam nas redes sociais, onde jacarés circulam no parque e em seu entorno. Um vídeo, por exemplo, flagrou o momento que o animal atravessa a Avenida Hermina Torquarto da Silva, na faixa de pedestres. Alguns dias depois ele foi capturado pelo Corpo de Bombeiros próximo a Avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA), para onde o animal tinha ido. Os homens da corporação tiveram dificuldade em removê-lo do local.
 


Em dez meses, o Batalhão de Proteção Ambiental, unidade especializada de Polícia Militar, resgatou 700 animais silvestres em áreas urbanas e rurais de Mato Grosso. Os animais resgatados são levados para um Centro de Atendimento que funciona no Batalhão, em Várzea Grande, onde o atendimento é feito por meio de parceria da Polícia Militar com a Secretaria de Meio Ambiente (Sema).

Os que chegam debilitados ou maltratados recebem assistência de hospitais universitários da capital. Depois, dependo da reabilitação, podem ser devolvidos à natureza. 
 
O comandante do Batalhão Ambiental, coronel Rodrigo Eduardo Costa, alerta para os riscos do contato com os animais silvestres. Ele observa que é importante que aquele que encontrar um animal silvestre deve acionar a unidade militar ambiental, pois lá há profissionais habilitados para o resgate ou monitoramento do bicho até local onde vive.

No caso específico do tamanduá visto esta semana próximo a um Shopping Center, o comandante explica que essa não é a primeira vez que ele aparece entre moradias na região. Conforme o tenente-coronel Eduardo, esse animal vive naquela região, em uma área de mata ciliar do Rio Cuiabá. A oferta de alimento, provavelmente, o atraiu para o local. Esse caso, explica ele, não seria de resgate, mas de acompanhamento e monitoramento do tamanduá até a área onde habita.

Tamanduás, cobras, ouriços e jacarés, reforça o comandante, estão entre os animais que representam perigo à segurança de quem deles se aproxima com o objetivo de fazer imagens, filmar ou fotografar. “Em qualquer circunstância, somente profissionais habilitados, e com equipamentos adequados, podem ser aproximar”, reforça o comandante.
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