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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Crise no ninho

Wilson critica gestão financeira de Taques, diz que Estado precisa combater sonegação e defende cortes

Foto: Rogerio Florentino/Olhar Direto

Wilson critica gestão financeira de Taques, diz que Estado precisa combater sonegação e defende cortes
Um dos maiores aliados e defensores do governador Pedro Taques (PSDB), o deputado estadual Wilson Santos (PSDB) adotou um discurso inédito com relação à atual gestão, na última quinta-feira (29), durante a audiência que debateu a taxação do agronegócio. O tucano classificou como “absurdo” o volume de gastos internos que o Governo ainda possui, criticou a gestão financeira de Taques e disse que é necessário endurecer o combate a corrupção e a sonegação, justamente as áreas em que o governador diz ter melhor atuado.


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“O Estado precisa melhorar a gestão financeira, combater a corrupção, sonegação dos tubarões. Existe um conjunto de ações. Não vamos dizer que apenas uma nova taxação sobre o agro resolverá todos os problemas. A máquina ainda está grande, é pesada. Gasta mais de 98% para dentro, o que é um absurdo. Defendo um Estado menor, com menos cargos comissionados, diminuição de secretarias. Não é um Estado mínimo, mas necessário. Todos estes aspectos juntos podem ajudar a melhorar a vida do mato-grossense. Procuramos alternativas para socorrer as finanças”, disse o deputado.

Embora já tenha se definido como um parlamentar de oposição ao próximo governador, o discurso de Wilson Santos praticamente cola com o que é defendido por Mauro Mendes (DEM), que no mês passado anunciou o corte de mais de 3 mil cargos comissionados e a diminuição do número de secretarias. Mauro garantiu que esses cortes não trarão qualquer prejuízo à população.

Na atual conjuntura, o Estado de Mato Grosso tem gasto no mês mais do que arrecada, acumulando déficits consecutivos que tem engessado e endividado a administração em cifras que superam os bilhões de reais.

"Junto com a equipe de transmissão passamos a identificar onde poderemos reduzir gastos, promover cortes, cortar cargos, fundir secretarias. Tudo visando trazer economia aos cofres públicos para sobrar dinheiro em investir naquilo que é mais urgente ao cidadão. É o primeiro passo para a nossa meta de reequilibrar as finanças do Estado", declarou, na ocasião.
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