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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Tenente ​Ledur ultrapassa 2 anos sem trabalhar desde morte de aluno em curso dos bombeiros

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Tenente ​Ledur ultrapassa 2 anos sem trabalhar desde morte de aluno em curso dos bombeiros
A tenente do Corpo de Bombeiros Isadora Ledur Souza Dechamps já está há mais de dois anos sem trabalhar desde a morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, em novembro de 2016, em um dos treinamentos de Ledur no curso dos Bombeiros. Ela foi agregada em junho deste ano, e se permanecer sem trabalhar até junho de 2019 poderá ser aposentada.

 
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Segundo o Estatuto dos Militares, um bombeiro ou policial será agregado quando permanecer afastado por mais de um ano contínuo, em licença para tratamento de saúde. Agregação é a situação na qual o militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica de seu Corpo, Quadro, Arma ou Serviço, nela permanecendo sem número. Na prática isto quer dizer que a contagem do tempo de serviço para que o militar suba de patente é paralisado.

O Estatuto também determina que se forem completados mais de dois anos de agregação será iniciado o processo de reforma por invalidez (aposentadoria) do militar. A tenente Ledur foi agregada em junho deste anos, após consecutivas licenças médicas. Ao todo ela já apresentou 13 licenças médicas, indicando um quadro de depressão profunda.

No entanto, de acordo com a assessoria do Corpo de Bombeiros, caso Ledur retorne ao trabalho, mesmo que por um dia, a contagem da agregação será zerada.
 
O caso
 
Rodrigo Patrício Lima Claro, de 21 anos, ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e faleceu por volta de 1h40 do dia 16 de novembro de 2016. Ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso dos bombeiros, após reclamar de dores na cabeça e exaustão. O Corpo de Bombeiros informou que já no Batalhão ele teria se queixado das dores e foi levado para a policlínica em frente à instituição.
 
Ali, sofreu duas convulsões e foi encaminhado em estado crítico ao Jardim Cuiabá, onde permaneceu internado em coma, mas acabou falecendo. O corpo de Rodrigo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, mas análise preliminares não apontaram a real causa da morte e por isso exames complementares serão realizados, de acordo com a perícia criminal.
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