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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Fórum Sindical vai às ruas cobrar salário e acusa Estado de não priorizar serviço público

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Fórum Sindical vai às ruas cobrar salário e acusa Estado de não priorizar serviço público
Representantes do Fórum Sindical realizaram uma panfletagem na tarde desta quinta-feira (20), na Praça da República, em Cuiabá. O objetivo da ação é cobrar uma posição do Governo para que seja feito o pagamento da RGA e do salário em dia, além de alertar a população para a situação do serviço público e de uma possível greve geral. “O Estado tem criado as suas prioridades e dentro delas nunca esteve o servidor público e nem o serviço público”, afirmou um dos coordenadores do Fórum, Orlando Francisco.


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Francisco é diretor financeiro do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep MT), Orlando Francisco, afirmou que um dos propósitos do movimento é provocar o Governo para uma audiência no Fórum Sindical, com todas as categorias, para que possam entender a real situação financeira do Estado e apresentar ao governador eleito, Mauro Mendes, propostas para ajudar o Estado a sair dessa situação de crise. “O nosso objetivo é fazer um movimento unificado, propondo mudança, se o governo abrir as portas das transparências, das contas, nós vamos trabalhar de forma conjunta”.



O coordenador alertou para outros efeitos causados pelo atraso nos pagamentos. “O comércio também está sendo vítima desse estrangulamento do governo com o escalonamento do salário, hoje completam 10 dias de atraso já que a constituição manda pagar dia 10. Já está consumado o golpe do RGA e também essa situação que o governo que assume em janeiro já vem plantando de um terrorismo de forma lastimável. O comercio está sendo diretamente afetado, porque sem salário não tem pessoas nas ruas para comprar nada”.
 
Sobre a questão do servidor publico ser visto por grande parte da população como causadores da crise financeira que o Estado enfrenta, Orlando pontua, “interessante lembrar para a sociedade, que o Estado faz questão de precarizar o serviço público, exemplo da educação que hoje 58% são de contratos temporários, mesmo havendo realização de concurso público a cada dois anos. O estado não é capaz de dar transparência do número total de vagas, para que as vagas sejam realmente preenchidas. Isso é uma incompetência de Governo”.
 
Sobre a possibilidade de uma greve geral, o diretor afirma que já existe o indicativo e que depende das assembleias com cada categoria, que a data base para a recomposição salarial é no mês de maio, “tentaremos resolver todas as questões até lá, mas tudo depende da conversa com o futuro governador, é obvio que chegando no mês de maio e as coisas estiverem dentro do que a lei determina, não haverá greve, mas não entrando em acordo podemos deliberar a greve geral antes mesmo o mês de maio”, afirma.
 
Além do pagamento dos atrasados e da questão do RGA, o fórum cobra do Governo a realização de mais concursos públicos para atender os setores que estão defasados, “em 2017 o contingente na educação era de aproximadamente  42 mil servidores, desses, 58% eram contratados, isso prova que o governo não foi eficiente quando ele apresentou as reais vagas para o concurso público, não cumpriu todas as vagas existentes, isso é uma falha gravíssima do gestor que estava e o próximo gestor será a mesma coisa”, afirmou Orlando.

“Outra situação grave é dos trabalhadores do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA/MT) e do Instituto de Terras de Mato Grosso (INTERMAT), que foi inclusive ganhado na justiça a realização do concurso e não foi realizado. Na saúde já vai para 15 anos sem concurso, observando a situação da saúde hoje, que está precária, além da má gestão existe a falta de profissionais para melhor atender o cidadão. O concurso público vai dar eficiência na qualidade desse serviço”, alerta.

Na última terça-feira (18), o governador Pedro Taques (PSDB) emitiu comunicado à informando que parte dos salários dos servidores referente ao mês de novembro, começariam a ser pagos na quarta-feira (19). Com o repasse previsto, cerca de 11 mil servidores serão pagos, chegando a aproximadamente 98% da folha. Os cerca de 1.500 servidores restantes serão pagos nesta quinta-feira (20).
 
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