Familiares e amigos deram o último adeus ao estudante universitário e cantor Ramon Alcides Viveiros, de 25 anos, neste domingo (30). Ele é uma das vítimas do atropelamento ocorrido em frente a boate Valley Pub, na semana passada. O velório ocorreu durante todo o dia no complexo da Capela Jardins. Muito abalada, a mãe do jovem, Regina Viveiros, não quis gravar com a imprensa, mas confirmou por meio de rede social que o corpo do filho será cremado.
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Estiveram presentes na cerimônia vários amigos, familiares e autoridades como o senador eleito Jayme Campos (DEM) e a futura primeira-dama do Estado Virgínia Mendes, que é amiga pessoal da família. Todos lamentaram a morte do rapaz, que ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital particular Amecor por cinco dias.
Ramon é filho do procurador de justiça Mauro Viveiros, que já foi Corregedor Geral e Procurador Titular da Procuradoria Criminal Especializada do Ministério Público do Estado de Mato Grosso.
O cantor foi uma das vítimas do acidente de trânsito em frente a boate sertaneja Valley Pub na manhã do último dia 23, que matou a também universitária Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos, e feriu gravemente Hya Girotto, de 21 anos.
A motorista Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, que atropelou os jovens, responde em liberdade.Ela se recusou a fazer o teste do bafômetro, passou por audiência de custódia na segunda-feira (24) e foi liberada após pagar fiança de R$ 9,5 mil.
Entenda o caso
A professora universitária Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, atropelou três pessoas às 5h50 da manhã deste domingo (23) na Avenida Isaac Póvoas, a poucos metros da faixa de pedestre, em frente à Valley Pub. Na segunda-feira (24), ela passou por audiência de custódia, pagou R$ 9,5 mil e foi liberada.
Além de Ramón, Hya Giroto Santos, 21, também se feriu. Ela segue internada em estado grave no Hospital Geral de Cuiabá (HGU). A outra vítima, Myllena de Lacerda Inocêncio, morreu no local do acidente.
Rafaela dirigia uma caminhonete no sentido bairro / centro quando atropelou as três vítimas. Ela ainda bateu em um Gol que estava estacionado. Quando a equipe da Deletran chegou, a condutora já estava detida na viatura da Polícia Militar. A equipe solicitou o teste de etilômetro à condutora, que apresentava sinais visíveis de embriaguez, porém, ela recusou-se a fazer o teste.
Diante disso, a PJC elaborou no local do acidente o auto de constatação de embriaguez da condutora da caminhonete, e a levou até o IML para realização do exame clínico.
