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Dever da União

No comando da Sesp, Bustamante quer apoio de Moro para melhorar fiscalização na fronteira

02 Jan 2019 - 10:33

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

No comando da Sesp, Bustamante quer apoio de Moro para melhorar fiscalização na fronteira
O novo comandante da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, afirmou que buscará o apoio do ministro da Justiça, Sergio Moro, para melhorar a fiscalização na fronteira. Para ele, seria necessário que Mato Grosso tivesse uma base aérea para ter um melhor controle do espaço aéreo. Além disto, ainda defendeu uma parceria com a União, pretendendo, inclusive, que haja a disponibilização de material humano para auxiliar na região.


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“Temos 900 quilômetros de fronteira e apenas 100 homens para tomar conta. Isso é competência do governo federal. Acredito, inclusive, que precisaríamos de uma base aérea no Estado e de delegacias da Polícia Federal nestas cidades próximas a Bolívia. Não podemos desativar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), mas temos que trabalhar em parceria”, destacou o secretário.
 
Bustamante ainda acrescentou que “enquanto estivermos lá, temos que buscar apoio da União. Talvez possamos fazer diferente, com nós fornecendo os fuzis e eles os homens. Mas é fato que tem de melhorar a tecnologia, usar mais equipamentos. Quando você faz isso, usa a inteligência, não precisa dar um disparo de arma de fogo”.

Em novembro, 19 governadores formalizaram, em uma carta com 13 pontos, as prioridades dos Estados a partir deste ano. Entre as propostas estão o reforço dos meios de controle e fiscalização de fronteira em todo o território nacional.

Moro tem trabalhado para atacar as facções criminosas.Por conta disto, o seu projeto de lei anticrime prevê a regulamentação de técnicas de investigação que visam possibilitar uma atuação mais eficiente das polícias judiciárias, a Federal e as estaduais. Entre essas propostas estão a regulação da utilização de escuta ambiental e, também, de operações policiais disfarçadas.
 
No caso das duas propostas, o foco são as facções criminosas e organizações ligadas ao narcotráfico. Essas ferramentas de investigação, no entendimento do juiz, se somam à colaboração premiada e demais ferramentas já regulamentadas após a lei 12.850/2013, a lei de organização criminosa.
 
O gestor da Segurança Pública, que também cuidará dos presídios no Estado, também comentou sobre o trabalho a ser feito dentro das unidades prisionais: “Minha ideia é trocar informação, fortalecer e usar a inteligência deste sistema. Muita gente diz que o crime está com suas principais células dentro dos presídios, então, precisamos isolar elas”.
 
Alexandre Bustamante é agente da Polícia Federal, advogado, formado em Direito na Universidade Federal de Mato Grosso. Possui especialização em Inteligência em Segurança Pública pela faculdade de Administração da UFMT. Trabalhou 30 anos no Departamento de Polícia Federal.
 
O novo gestor prestou serviços por sete anos na Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, exercendo as funções de Secretário Adjunto de Inteligência e Secretário de Estado de Segurança Pública, inclusive durante a Copa do Mundo de 2014.
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