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Sem emendas, Fórum Sindical defende greve geral e Segurança se mobiliza para cruzar os braços

24 Jan 2019 - 19:00

Da Redação - Patrícia Neves/ Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Sem emendas, Fórum Sindical defende greve geral e Segurança se mobiliza para cruzar os braços
O Fórum Sindical de Mato Grosso defende a retomada das assembleias permanentes para que as categorias deliberem quanto à paralisação imediata dos serviços iniciando uma greve geral unificada no Estado. A afirmativa é da líder sindical Edna Sampaio ao saber que as deliberações acordadas com parlamentares nas últimas horas foram recusadas pelo Executivo.  Ainda conforme Sampaio, as forças de segurança já estão mobilizadas e mostraram-se favoráveis a suspensão imediata. 


A expectativa é de que as propostas de reforma da gestão Mauro Mendes (DEM) sejam apreciadas em sessão extraordinária ainda na noite desta quinta-feira (23) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. A tropa de choque da Polícia Militar, a exemplo da última quarta-feira, concentra-se em frente à presidencia da Casa de Leis. 

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“Indicamos a imediata retomada da assembleia permanente uma vez que os acordos,  todas as discussões feitas com os deputados de mudar a questão da composição da receita, não foram obedecidos. Não foi acatado pelo governador na conversa com os deputados. Então, nós continuamos na mesma situação que estávamos. A situação é muito grave para o serviço público e nós não vamos aceitar isso passivamente. Vamos encaminhar sim, como os servidores da segurança, vamos encaminhar um indicativo para as categorias no sentido de deflagrar o processo de greve”, afirmou.

Na noite de quarta-feira (23), mediante a informação da inserção de emendas no ‘Pacto por Mato Grosso’, o plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) foi desocupado por servidores públicos que  tentavam evitar a votação no atual formato do projeto de lei. Por quase 36 horas, dezenas de servidores ocuparam o plenário da Casa de Leis.  As tratativas apresentadas aos servidores asseguravam as progressões e promoções dos servidores públicos de Mato Grosso, além de permiti um ‘gatilho’ de dois anos para que o Reajuste Geral Anual (RGA) seja reavaliado.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, sem um acordo, caso a votação ocorra na noite de hoje, a segurança pública promete realizar uma operação ‘padrão’ neste fim de semana com a manutenção somente do percentual considerado essencial, o que é garantido por força de lei.

“Temos informações extraoficiais que as emendas que foram apresentadas ontem para o Fórum Sindical, elas não vão ser efetivadas hoje na votação dos deputados. Possivelmente,  amanhã vai acontecer uma assembleia geral unificada da Segurança Pública especificamente. Dentro dessa assembleia, eles vão combinar uma operação padrão de paralisação", declarou, logo após reunião com o deputado estadual Wancley Carvalho (PV).
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