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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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​Pressão dos servidores

‘Sentimento era de humilhação’, lembra Wilson Santos sobre ocupação do plenário da AL

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

‘Sentimento era de humilhação’, lembra Wilson Santos sobre ocupação do plenário da AL
O deputados estadual Wilson Santos (PSDB) definiu a ocupação do plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso por parte dos servidores públicos na última semana com dois sentimentos: humilhação e "tolerância". Liderados pelo Forum Sindical, funcionários públicos de diversas secretarias, autarquias e empresas públicas tentaram impedir que os deputados aprovassem o pacote de medidas do governo para recuperação financeira do Estado, por entenderem que os textos retiravam direitos dos trabalhadores do serviço público.


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“Dois sentimentos. De humilhação e de tolerância. Nós tínhamos uma meta, havia um objetivo, e este objetivo tinha que ser atingido, e nós tínhamos que estar preparados para suportar este tipo de pressão, este tipo de absurdo, e acabou isto tudo sendo superado, retornamos ao plenário, houve um comportamento descente, disciplinado, das galerias, e acabamos votando todo este pacote encaminhado pelo Governo. Então nós superamos isso, mas naquele momento eram dois sentimentos, de humilhação dos deputados e segundo um sentimento de que tínhamos que ter paciência”, avaliou Wilson Santos, em entrevista concedida à Rádio Capital após a aprovação.
 
A Procuradoria da Assembleia Legislativa chegou a conseguir na Justiça liminar que garantiu a reintegração de posse ainda na terça-feira (22). A decisão estipulou multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento, mas os servidores continuaram no local. Os deputados chegaram a fazer uma sessão “fechada” dentro da Presidência da AL. Após muito diálogo e negociação, os servidores desocuparam o local na quarta à noite e a sessão de quinta pôde ser realizada no plenário normalmente. Os servidores públicos ocuparam as galerias e acompanharam a sessão, que aprovou o “Pacto por Mato Grosso” e o decreto de calamidade financeira do Estado.
 
“Foi aprovado por unanimidade. Minha avaliação é que o caminho está certo, o Estado tem que diminuir de tamanho, tem que gastar menos para dentro. Hoje nós gastamos em torno de 98% com quatro itens: folha salarial, encargos sociais, custeio da máquina e pagamento de dívidas. Estes quatro itens nos levam 98 reais de cada 100, sobram 2 reais para investimento”, avaliou Wilson sobre a reforma administrativa, medida que reduz o número de secretarias e integra o “Pacto por Mato Grosso”.
 
“O caminho iniciado está certo, os 22 deputados presentes votaram unanimemente a favor da reforma administrativa, contemplando algumas emendas como a retirada da Empaer deste rol de extinções, e do Desenvolve Mato Grosso, são duas empresas públicas que trabalham com excluídos, com os mais humildes, e de uma forma genérica aprovou-se uma emenda de que as demais empresas terão até seis meses para apresentarem um projeto, um programa claro, pragmático, de redução expressiva de gastos, e de viabilidade econômica”, completou.
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