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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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CASO RARO

Fisioterapeuta de Mato Grosso tem gêmeas e uma delas nasce com Síndrome de Down

Foto: Arquivo pessoal

Fisioterapeuta de Mato Grosso tem gêmeas e uma delas nasce com Síndrome de Down
A fisioterapeuta Raquel Cimi, de 36 anos, deu à luz a gêmeas e uma delas tem Síndrome de Down. A moradora de Sorriso (420 km de Cuiabá) só soube no dia 4 de outubro de 2017, após o nascimento das filhas. A possibilidade de um gêmeo nascer com a Síndrome de Down e o outro não, é de uma ou duas a cada 1 milhão, estimam especialistas. Atualmente, as meninas têm um ano de idade.


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Luíza Wurzius nasceu com a síndrome e Lívia Wurzius, não. "Eu e o meu marido, o Daniel, queríamos dar uma irmãzinha para a Laura quando descobrimos que eu estava grávida. No primeiro ultrassom veio a grande surpresa: o médico nos parabenizou dizendo que havia dois bebês. Fiquei sem reação, não sabia se ria ou chorava. Eu sempre dizia que queria ter uma gestação gemelar, mas fiquei pensando em como daria conta”, diz na reportagem da Uol.

Quando chegou na 12ª semana, Raquel conta que descobriu que uma das filhas nasceria com uma síndrome em um ultrassom, mas não sabia qual seria o tipo. Entretanto, para o diagnóstico, ela foi orientada a realizar um exame invasivo, que representava riscos de aborto. Ela decidiu por não fazê-lo.

“Eu entrei em desespero. Sem conseguir acreditar no resultado, fiz mais duas vezes o exame, mas também deram alterados. Passei com um geneticista que me explicou que eu poderia fazer o exame de amniocentese, um procedimento invasivo e mais detalhado que mostraria qual a síndrome da Luiza. Ele me aconselhou a não fazer pelo risco de aborto e porque, como ele mesmo disse, essa informação não mudaria o percurso da minha história. Eu segui o conselho dele. Não ia colocar a vida delas em perigo. Esperei o nascimento delas para descobrir”.

Conviver com a dúvida na gestação foi angustiante, revela a fisioterapeuta. Ela passou a gravidez deprimida, chorando e estressada. “Conviver com essa dúvida na gestação foi torturante. Cada ultrassom era um sofrimento, porque toda vez dava tudo dentro do esperado com a Lívia, e algum tipo de alteração com a Luiza. Isso aumentava a minha angústia de desconhecer o que ela tinha. Chegou um momento em que eu não queria mais fazer exames nem ir às consultas. Eu não aceitava a ideia de que uma era completamente saudável e a outra não".

Quando nasceram, em outubro de 2017, Raquel estava ansiosa para conhecê-las. Luiza foi a primeira a nascer, e Raquel conta que ela era perfeita. “Eu comecei a chorar, foi um alívio, senti uma felicidade genuína e um amor incondicional. Quando a Lívia nasceu minha alegria só aumentou. Ela me transmitiu paz e naquele momento pensei: 'Ela veio com o propósito de cuidar da irmã, ser amiga dela, protegê-la’”.
 
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