O empresário Alessandro Lautenschlager, acusado de matar a professora Rosângela Silva, de 32 anos, em Nova Mutum (264 quilômetros de Cuiabá), deve responder por feminicídio e outros três crimes. O corpo da mulher foi encontrado na noite da última quinta-feira (07), às margens da MT-249, após a Polícia Civil receber uma denúncia anônima.

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Segundo o delegado Rodrigo Costa Rufato, responsável pelo caso, o homem deve responder por feminicídio, ocultação de cadáver, violação de domicílio e descumprimento de medida protetiva. O empresário continua em Foz do Iguaçu (PR), para onde fugiu após o crime e foi preso.

Para chegar até o corpo, a polícia recebeu uma informação de que o corpo estaria próximo da ponte sobre o Rio Arinos. Durante diligências, os investigadores encontraram os restos mortais, que estavam com decomposição parcial. 

O corpo da professora não estava enterrado, apenas coberto por um lençol e alguns galhos. A identificação foi possível graças às tatuagens, roupas e anéis que a vítima usava. Além disto, parte do rosto ainda estava intacto.

Rosângela é pedagoga da rede municipal e tem um filho de três anos com Vilmar Queiroz. Ela e Alessandro namoraram por alguns meses e estariam em processo de separação. Na noite do dia 25 de janeiro, a mulher teria combinado de sair com uma amiga, que se deslocou até a residência dela. Por volta das 22 horas, ela disse que iria conversar com o ex-namorado e retornava para casa rapidamente. Entretanto, ela não retornou.

Por volta da meia-noite, a amiga ligou a um colega em comum e teria perguntado quanto ao paradeiro de Rosângela. Esse colega então ligou para o empresário, que disse que teria deixado a ex-namorada em frente a casa de Rosângela. Depois disso, ele não atendeu mais ligações e também desapareceu.